TAKARO!

Essa aconteceu na praia, em janeiro. Passou um vendedor ambulante com umas mantas que gostei e queria por no meu sofá.
Quando o homem passou, chamei, escolhi a que queria e deixei a negociação a cargo do pechinchador-mor lá de casa: Rodrigo. E começou a discussão: "40!" "20!" E o vendedor disse que menos de 30 ele não fazia. Rodrigo diz: "Tá caro, moço!", e o vendedor dispara: "Takaro é nome de japonês!"
Eu caí na gargalhada e decretei que depois daquela era para pagar os R$ 30,00, o cara mereceu.
Até hoje morro de rir quando lembro. E quando lembro que gostaria de falar isso para muita gente.
Muitas vezes nós decretamos que uma coisa "Takara" sem avaliar seu real valor.
Muita gente passa pela Quest, olha nossos produtos e decreta: "Takaro!"
Só que na verdade não olhou direito, não comparou corretamente com o "Tabarato"que não inclui nada que o "Takaro" tem.
O Esquadrão da Moda, por exemplo. Num primeiro olhar não é um  pacote de viagem"Tabarato" para New York, mas se você colocar no preço tudo que está incluído, não "Takaro" de jeito nenhum.
Como todo pacote, tem avião, hotel, transfers, e afins. Mas esse ainda tem a presença da Julia Penteado, competente e divertidíssima, os passeios que a gente faz pela cidade, batendo perna e conhecendo novos lados de New York…
E, principalmente, tem a minha assinatura. A minha presença, para resolver todos os problemas, para dar dicas, para bater perna junto e garantir que você aproveite cada minuto e cada centavo. E para te fazer rir muito, e voltar com memórias que vão ficar para sempre.
Depois da lição de moral do ambulante, eu mesma penso antes de dar o veredito. Artesanato é mesmo algo que não é barato, mas vale quanto pesa. O trabalho da boleira, da doceira, do guia de turismo…Valorização do serviço e da criatividade, precisamos aprender. Não chamo mais o Takaro.
"Takaro?" Pensa de novo…


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