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Mostrando postagens de 2012

A noite do Ogro

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Sem postar desde junho, não por falta do que falar, com certeza. Depois de muitos frangos, Rodrigo perdeu 18 quilos e eu, 6. Amanda voltou do Hawaii e entrou no frango, mas ainda não sabemos quanto perdeu. Viagens aconteceram, grupos, tantas coisas! Só que agora vou falar da noite do Ogro. Rodrigo é fã de carteirinha de UFC. Eu... Não consigo assistir uma luta. No primeiro soco tampo os ouvidos (como se fizesse alguma diferença!) e corro para o mais longe possível da TV. A última luta do Anderson Silva foi contra o tal do Chael Sonnen, um cara muito chato que desrespeitou a família do Anderson e a todos os brasileiros. Sendo assim, eu torcia para o Spider dar um pau bem dado nele, mas não a ponto de assistir. Bom...há vinte e poucos dias atrás foi anunciada a luta: Jon Jones, o melhor lutador disparado dessa geração contra...Vitor Belfort, o maior lutador brasileiro (sim, o Spider ganhou dele, mas eu o considero muito melhor). Dali a três semanas, em Toronto, Can

Festinha!

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Eu sou muito do contra, e canso fácil do que vira moda. Andava cansada das festas superprodução, das colunas de balões que só mudam as cores, das decorações em geral. Aí comecei a ver em sites americanos um novo estilo, mais intimista, muito lindo. Logo começou a aparecer por aqui, sempre com aquele toque brasileiro que deixa tudo mais legal. Aí cansei também. Doces muito arrumadinhos, simétricos, todo mundo colocando a bandeja de borda decorada de cabeça para baixo e os doces em cima. Nada contra, por favor, é lindo! Mas eu canso rápido mesmo. Eu canso tão rápido que até dos bolos que eu mesma faço cansei. Veio chegando a festa da Alice e o que fazer? Achei a inspiração na internet, mais uma vez: a guerra dos cupcakes! A cara dela. Aliás, foi tudo dela. Escolheu os convidados, o tema, como ia ser, o bolo, tudo. Começamos a procurar juntas, e achamos um bolo ideal! Uma surpresa. Dei umas risadas sozinha quando os convidados chegavam na festa e só tinha um bolo redondo branco em ci

O frango roxo

Depois do post da comidinha gostosa muita coisa mudou por aqui. Meu marido se animou a procurar um nutricionista e fazer uma dieta radical. Eu fui de carona, afinal, que mulher neste mundo não acha que tem uns quilos para perder? "Corn Fritters" e "Banana breads" estão temporariamente fora de cogitação. Bom, fui pesada, medida com aquele apertador de gordurinhas infames e tudo mais. Sentamos para criar meu cardápio. Caraca, nunca comi tanto desde que comecei a dita dieta. Por questões de disponibilidade de horário tem um jantar às 22:30. Frango e salada! Foi aí que nasceu o frango roxo. No terceiro dia já não estava agüentando frango grelhado. Resolvi fazer um frango com molho de cebola e alecrim no vinho. Mas a preguiça...Em vez de usar uma panela para cada coisa, refoguei a cebola, juntei o alecrim e o vinho e... Taquei o frango cru lá dentro! Gente, ficou muito esquisito o frango roxinho, mas pensa num franguinho gostoso! Tenho impressão que o cansaço vai me faze

O achado

Diz o meu marido que eu sou a mestre de trazer coisas esquisitas dos lugares que visitamos. Ele já começa dizendo que eu sou a única pessoa que em vez de lembrancinhas pensa em trazer criancinhas. E penso mesmo. Principalmente na China e na India eu quis muito. Você conhece mais alguém que foi no supermercado em Milão e comprou...balões? Eu! Ficaram lindos na festa de princesas bailarinas da Alice. Formas de bolo, de cupcake, saquinhos de confete, lanterninhas que brilham...Adogoooooo. Mas na China eu fiz O achado. Nos Estados Unidos tem uma turma, Gooseberry Patch , amigas que resolveram criar uma loja country online. E o negócio expandiu, e elas também tem receitinhas, artesanato, várias e várias coisinhas interessantes. Bom...estávamos nós na China, e na confeitaria do hotel de Beijing tinha vários livros para vender. No meio deles encontrei...um livro-fichário da Gooseberry Patch , com milhares de receitinhas de comida e de artesanato. Caraca, eu fiquei doida. O livro é um tram

Por toda a minha vida, eu vou te amar...

Algumas pessoas nunca saem da nossa vida, mesmo que não estejam fisicamente presentes. Aos 18 anos, tive o privilegio de passar 6 meses morando em Asheboro,NC, com um casal inacreditável. Paul e Sylvia Trollinger, meus pais americanos. como bem disse minha irmã Claudia Ziller em seu post, às vezes temos mais de uma mãe, e mais de um pai também. Os 6 meses que passei lá valeram por uma vida. Foi um tempo de experimentar, ser curada, crescer, aproveitar. Paul e Sylvia me apresentaram uma vida que aprendi a amar. Cidade mais pacata não poderia haver, mas mesmo uma adolescente inquieta e "social" como eu era não tinha opção senão amar aquele jeito "redneck" de ser. O que mais me marcou foi a fé deles. Sylvia era radical e passional, passei alguns momentos embaraçosos com ela, como quando tive que marchar 7 vezes em volta da cadeira da vó Trollinger para espantar as moscas. Detalhe: na praia. As moscas não foram embora, e eu culpo minha falta de fé! Paul era mais ser

Momento Batedeira Descontrol

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Ontem eu tive o meu momento "Alice na executiva". E depois me dizem que ela é igual a mim, não sei por quê... Voltamos de Whistler (lugar espetacular!) para Vancouver, e nosso hotel fica exatamente em frente a um shopping imenso. Rodrigo tinha passado uma noite aqui no início da viagem e nem reparou que era um shopping. Nós mulheres devemos ter demorado uns 30 segundos para descobrir. Bom, depois de resolver tudo, colocar o grupo no hotel e buscar um deportado, fomos ao shopping. Sephora, Nine West e outras velhas amigas. Estava pensando onde ia gastar um dinheirinho, quando entrei na Sears. Comecei a substituir os sapatos e makes por suportes de bolos, forminhas transadas de cupcakes, formas, e outras coisinhas de casa. E de repente, como na cena do esquilo da Era do Gelo vendo a Noz Suprema no céu, eu vi... Uma batedeira Kitchen Aid, que tenho e amo, cor de rosa. Oh! Do lado, uma verde água! Oohh! E então...uma pink metálica! Ooooohhhhhhhh!!!!! E uma dourada!!! Comecei a

Alice e a Executiva

Minha filha Alice é uma figura. É a pessoa mais transparente que eu conheço. Basta olhar nos olhinhos dela que sei exatamente suas intenções. E ela quase me matou de rir quando voltamos de Knoxville. Nosso vôo de volta foi cancelado e alterado para o dia seguinte. Ganhamos horas extra com a Sofia e o Lucas, e uma ida divertida de carro para Atlanta, onde visitamos o Mundo da Coca Cola. Alice estava certa que ia descobrir a fórmula secreta da Coca, e ficou muito injuriada quando viu que não ia. Falou disso por horas... Elaborou as mais loucas teorias, filosofou sobre o assunto e se sentiu muito injustiçada. Mas o melhor foi quando contei que tinham colocado a gente na classe executiva,por conta do cancelamento do vôo no dia anterior. Imediatamente começou a fazer mil perguntas, para se preparar para o evento. Ela é assim, tem que se programar. Quando entramos no avião... Foi um festival de ooohhhhhs! Sentou, colocou o cinto e começou: oh! É edredom!!!!! Oh! É travesseiro de verdade!

Quanto vale uma fraldinha?

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Há duas semanas nós aqui de casa vivemos um momento ímpar, de uma doçura sem fim. Tivemos, eu, Rodrigo e Alice, a oportunidade e o privilégio de passar uma semana pajeando uma tal de Sofia... Foi uma semana totalmente diferente da nossa rotina. Tempo de ajudar, tempo de nos encantar, tempo de ajudar. O que é a vida, é só correr atrás de dinheiro, de coisas para si e do seu próprio bem estar? Também, mas não há bem estar maior do que ser útil, do que liberar gotas de amor em volta de si. Eu nunca vou esquecer a reação da Cris ao ouvir a voz do irmão querido. Nem a oportunidade de cozinhar para ela, fazer umas comprinhas "de tia", embalar Sofia, trocar infinitas fraldinhas, levar o Lucas para brincar no hotel, ajudar o Ronaldo levando o Luquinhas para o futebol. Que benefício material nós tivemos? Zero. Nem poderíamos ter ido, pensando por esse lado. Mas o benefício para o coração, esse não tem preço. Em seu lugar, o que Jesus faria? Acho que Ele também teria ido a Knoxvil

Suave

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Um tempo atrás minha irmã Cláudia comentou numa foto que postou: "Biba, minha irmã suave". Eu nunca tinha pensado nisso, mas como é verdade! Biba, a Cristina, ou Cris, é suave mesmo. Minha irmã mais próxima na idade, com quem compartilhei altas aventuras na adolescência, que me conhece muito bem. Eu nunca tinha pensado numa palavra para descrevê-la, mas é essa mesma: suave. Não conheço outra pessoa tão ou mais inteligente que ela. Eu fico horas tentando resolver aqueles brinquedos de raciocínio, e ela só dá uma olhadinha, faz uma cara de "que ridículo", e resolve. No aniversário dela me toquei que nunca tinha feito um bolinho sequer para ela (Cláu, Hen e Cris, viram que evolução? Agora não faço mais desenho, faço bolos e cupcakes...). Aí fiz. Olhei, revirei, não conseguia me decidir. Até que achei um bolo com borboletas de chocolate. Mais suave que uma borboleta, é difícil. Pena que a receita do bolo com banana e chocolate deixou um pouquinho a desejar, por caus

Receitinha boa!

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Esses dias estava tentando organizar minhas receitas e achei uma que estava procurando, de alho assado. Em Downtown Disney tem um restaurante italiano, o Portobello. Como tudo na Disney, um show de lugar gostoso. Quando você fica na espera, recebe um cartãozinho com o seu nome, e atrás dele tem uma receitinha. Não prestei muita atenção na receita, até que fomos chamados para sentar e nos serviram uma entrada deliciosa: uma  cestinha de pães e um alho gigantesco assado. A gente usa a faca para tirar o alho da casca, e passa no pão como uma manteiga. Não deixa aquele "bafão" na gente. Quando a garçonete veio, elogiei a entrada, e aí ela me mostrou: a receita no meu papelzinho era a desse alho! Desde então procuro o tal do alho "elefante", mas estou desistindo. Vou tentar com nosso alho normal. É uma entrada perfeita e barata! Olha como é fácil: 4 cabeças de alho inteiras (das normais, não elefante) 1/2 xícara de azeite extra virgem Água Corte o topo das cabeç

Cenumanimin!!!!!!!!!!!!

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Never say Never. Nunca diga Nunca. Jamais dit Jamais (essa eu estou inventando...) Cada vez mais verdade. Principalmente para uma pessoa do contra como eu. Quando eu era pequena, fora o meu pai e minha mãe, se quisessem conseguir alguma coisa de mim, o melhor era usar a psicologia inversa. E meus irmãos usavam...Eu morria de raiva quando eles me falavam: "respira, Clarice, respira!" Imediatamente eu segurava a respiração, já morrendo de ódio por saber que seria vencida, teria que fazer o que eles estavam falando. Hoje em dia já melhorei bastante, talvez até demais. Coisas como uma folha para scrapbook escrita "cole sua foto aqui" ainda me despertam um "cenumanimim"(minha forma de falar rapidinho "você não manda em mim" quando era pequena). Mas há uns 4 anos, "cenumanimim" falhou, e falhou bonito. Sentindo muitas dores no joelho, fui ao médico que me examinou e declarou: "você tem condromalácia patelar nos dois joelhos, e artro

A doce rotina

Gente, e as férias acabaram! Morro de dó dessas crianças de hoje, que tem só um tiquinho de férias! Bom, aqui eu vivo dando uma "roubadinha", acrescentando uns diazinhos no início e no fim. Esse ano começa bem diferente, sem a Amanda, que vai ficar 6 meses com o pai no Hawaii (não dá dó de uma pessoa dessa? Que sacrifício!). Pela primeira vez ficamos em Brasília sem filha nenhuma, já que a Alice foi para Natal com o pessoal! Dez dias de férias! Nos primeiros 2 dias ficamos meio perdidos, mas logo passou. Aproveitamos muito. Agora, Alice de volta, material a comprar, matrícula de piano, balé, inglês... E começa a rotina: trabalho, escola, academia, igreja,casa da mãe... cachorras, porquinho da Índia...Viagens... Esse ano vamos a pelo menos dois lugares novos: Canadá e México. O primeiro a trabalho, o segundo a passeio (que para nós tem um toque de trabalho). Enfim, a doce rotina de volta. É doce porque minha casa é feliz, gosto de voltar para ela. E porque eu amo meu tra

Paquistanenglish

Estivemos em New York com uma parte do grupo antes de ir para Orlando agora em janeiro. Eu fui para Orlando na noite anterior para providenciar algumas coisa, e vivi um momento insólito. Mesmo depois de conferir mil vezes, fui para o aeroporto de La Guardia (graças a Deus o menos longe) com o passaporte da Alice, enquanto o meu ficou bem guardadinho no cofre do hotel. Graças a Deus - de novo - , fui para o aeroporto com MUITA antecedência, e quando vi a burrada, dava tempo de consertar. Mas, e agora? Grana curta e medo do trânsito: melhor ir de metrô. Uma gripe fortíssima: melhor ir de táxi. Eu simplesmente não ia conseguir ir de metrô. Estava fraca e muito indisposta. Decidi pelo taxi, mesmo muito mais caro. Consegui fazer meu check in com a carteira de motorista, e saí procurando um taxi. Achei um, com um motoristas com cara de indiano, e perguntei se me levaria. Contei minha história e ele se prontificou a ir e voltar. Só que eu só tinha 5 minutos para entrar no hotel, chegar no