Espaço de tensão
Em um lugar bem, bem distante, há uma mulher passando pelo mesmo que eu. Escreve coisas que chegam a me assustar, porque sua mensagem tem nome completo, cpf e endereço: o meu.
Hoje, lendo seu blog, me deparei com esse texto, que traduzo aqui livremente:
" Essa semana minha amiga, Amy, postou uma frase de Tim McKee que me abalou. Ele disse, 'o trabalho de uma pessoa madura é carregar luto em uma mão e gratidão na outra, e ser alargada por eles.'
Existe uma coisa poderosa sobre o espaço que está entre nossas duas mãos cheias. Entre nosso luto e nossa gratidão fica o nosso coração - e é aí que acontece o trabalho mais duro. O espaço do coração é onde trabalhamos nossa maturidade espiritual.
Talvez você esteja tentando achar um jeito de reconciliar seu luto com o seu senso de gratidão. Talvez você esteja tentando encontrar o equilíbrio entre eles. Talvez você esteja vivendo no espaço apertado que há entre o lutar e o voar. Se é assim, venha para o seu tapete (ela é instrutora de holy yoga). Desenrole seu coração diante do Deus do Universo e solte o que está segurando. Deixe tanto o luto quanto a gratidão aos pés do Rei que nunca se esquece do seu caminho. Esse espaço de tensão tem o poder de te transformar... Se você conseguir permitir. "(Stephanie Moors)
Assim estou eu. Carrego nas mãos luto e gratidão, e meu coração tem sido brutalmente alargado.
A beleza de carregar luto e gratidão é a mesma de Brasília na seca. Tempo de ar denso, calor, mal estar e cansaço que é recompensado pelos fins de tarde mais espetaculares do mundo e pelas cores dos ipês que desfilam sua delicadeza respeitando a ordem, cada uma na sua vez. Há recompensa pelo mal estar. Há beleza, apesar de tudo.
Ontem à noite luto e gratidão colidiram forte diante de mim. Vendo fotos que me despertam gratidão extrema, o luto veio e me engoliu como as ondas de Jaws.
Gratidão e luto, gratidão e luto. Atravessar o meio da dor. O único jeito de sair é entrar. Só se sai da dor entrando nela. SÓ SE SAI DA DOR ENTRANDO NELA. Só se sai da dor entrando por sua porta e atravessando seu caminho protegida pelo amor de Deus. Porque sem Ele pra me carregar no colo, eu já teria ficado pelo caminho há muito tempo. Mas não fiquei e não vou ficar. Vou deixar meu coração ser alargado, vou lutar e também vou voar. Porque no final das contas, nada disso é sobre mim. Sou apenas parte de um todo, de uma história maior, que usa a dor de um para aliviar a de outro. E, de verdade, quero aliviar a dor de todos que eu puder.
Hoje, lendo seu blog, me deparei com esse texto, que traduzo aqui livremente:
" Essa semana minha amiga, Amy, postou uma frase de Tim McKee que me abalou. Ele disse, 'o trabalho de uma pessoa madura é carregar luto em uma mão e gratidão na outra, e ser alargada por eles.'
Existe uma coisa poderosa sobre o espaço que está entre nossas duas mãos cheias. Entre nosso luto e nossa gratidão fica o nosso coração - e é aí que acontece o trabalho mais duro. O espaço do coração é onde trabalhamos nossa maturidade espiritual.
Talvez você esteja tentando achar um jeito de reconciliar seu luto com o seu senso de gratidão. Talvez você esteja tentando encontrar o equilíbrio entre eles. Talvez você esteja vivendo no espaço apertado que há entre o lutar e o voar. Se é assim, venha para o seu tapete (ela é instrutora de holy yoga). Desenrole seu coração diante do Deus do Universo e solte o que está segurando. Deixe tanto o luto quanto a gratidão aos pés do Rei que nunca se esquece do seu caminho. Esse espaço de tensão tem o poder de te transformar... Se você conseguir permitir. "(Stephanie Moors)
Assim estou eu. Carrego nas mãos luto e gratidão, e meu coração tem sido brutalmente alargado.
A beleza de carregar luto e gratidão é a mesma de Brasília na seca. Tempo de ar denso, calor, mal estar e cansaço que é recompensado pelos fins de tarde mais espetaculares do mundo e pelas cores dos ipês que desfilam sua delicadeza respeitando a ordem, cada uma na sua vez. Há recompensa pelo mal estar. Há beleza, apesar de tudo.
Ontem à noite luto e gratidão colidiram forte diante de mim. Vendo fotos que me despertam gratidão extrema, o luto veio e me engoliu como as ondas de Jaws.
Gratidão e luto, gratidão e luto. Atravessar o meio da dor. O único jeito de sair é entrar. Só se sai da dor entrando nela. SÓ SE SAI DA DOR ENTRANDO NELA. Só se sai da dor entrando por sua porta e atravessando seu caminho protegida pelo amor de Deus. Porque sem Ele pra me carregar no colo, eu já teria ficado pelo caminho há muito tempo. Mas não fiquei e não vou ficar. Vou deixar meu coração ser alargado, vou lutar e também vou voar. Porque no final das contas, nada disso é sobre mim. Sou apenas parte de um todo, de uma história maior, que usa a dor de um para aliviar a de outro. E, de verdade, quero aliviar a dor de todos que eu puder.
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