NADA SEREI
Ontem eu estava estudando o que ia falar para as crianças no nosso culto de consagração das caixas de Natal.
Esse é um projeto que eu amo loucamente. Há 12 anos atrás, sem a menor pretensão, experimentamos fazer nossa cantata de maneira diferente, agregando presentes para distribuir junto com a apresentação.
Sempre preparei cantatas de Natal com as crianças. Literalmente (affff!), gerações já passaram pela época das cantatas. Mas era muito vazio. Ensaiávamos meses, era uma encrenca muito grande por uma noite de apresentação em que os pais babavam e os outros membros da igreja se dividiam entre interessados e entediados. Fizemos grandes produções, teve até criança voando dentro da igreja. Mas era nada.
Hoje, 12 anos e quase 40.000 caixas depois, não consigo lembrar como era essa sensação da apresentação única. Vamos por aí, cantando e presenteando onde podemos, espalhando amor. Literalmente, amor. Porque mesmo com a chateação, era muito mais simples antes. Agora não ensaiamos tanto tempo, mas é um tal de sair pela rua atrás de caixas de sapato, embrulha, recolhe doação, monta caixa, empilha caixa, carrega caixa, que não é possível entender se você nunca participou, se esse amor não pulsa dentro de você.
Também não consigo me lembrar do vazio. De me sentir um nada, passei a me sentir um tudo. Não no sentido de orgulho e sim de plenitude.
Só Deus sabe quantas lágrimas de tristeza derramei diante da miséria, da doença, do abandono de muitas crianças que encontrei, mas também só Ele sabe as lágrimas de gratidão por ter sido escolhida por Ele para esse projeto. Muitas lágrimas, inclusive enquanto escrevo.
E o que eu disse às crianças? Só essa parte da tão famosa passagem sobre o amor: "se não tiver amor, nada serei".
A cada dia vou entendendo mais que tudo volta e se volta ao amor. Se não tiver amor, nada serei. O amor é uma mola propulsora, é um vento pacificador, um manto de compaixão. Amar é ser movido internamente por outros e por suas necessidades. Amar vai de dar passagem a um ônibus carregado de gente cansada, mesmo morrendo de raiva do motorista, a entregar sua vida por alguém.
Durante esses anos, falar sobre o grande presente do Natal me fez adquirir uma noção mais profunda da importância desse dia. Meu Deus, não me canso de agradecer esse presente de amor. Me sinto minúscula diante da grandeza do Natal. Me sinto um nada diante de Deus. Um nada muito amado.
É esse amor que precisa estar vivo em cada um. Amor simplifica a vida e ajusta o foco.
A vida não pode ser simples se não for pautada por amor. Isso dá pano para manga, dá muito o que pensar. O pano começa no momento em que não entendemos exatamente o que é amor. Mais que um sentimento, é uma força viva. É o próprio Deus.
Enquanto estou escrevendo, não pense que sou a rainha do amor, ok? Estou só caminhando nessa direção, aprendendo, lutando, caindo e levantando. Porque quando você deixa a justiça própria e a auto piedade falarem, elas não falam, gritam!Alem disso não te largam facilmente, e aí você fica com raiva do mundo, das circunstâncias, das pessoas e não vai a lugar nenhum, o foco embaralha todo. Se não tiver amor, nada serei. E nem chegarei direito a lugar nenhum.
Esse é um projeto que eu amo loucamente. Há 12 anos atrás, sem a menor pretensão, experimentamos fazer nossa cantata de maneira diferente, agregando presentes para distribuir junto com a apresentação.
Sempre preparei cantatas de Natal com as crianças. Literalmente (affff!), gerações já passaram pela época das cantatas. Mas era muito vazio. Ensaiávamos meses, era uma encrenca muito grande por uma noite de apresentação em que os pais babavam e os outros membros da igreja se dividiam entre interessados e entediados. Fizemos grandes produções, teve até criança voando dentro da igreja. Mas era nada.
Hoje, 12 anos e quase 40.000 caixas depois, não consigo lembrar como era essa sensação da apresentação única. Vamos por aí, cantando e presenteando onde podemos, espalhando amor. Literalmente, amor. Porque mesmo com a chateação, era muito mais simples antes. Agora não ensaiamos tanto tempo, mas é um tal de sair pela rua atrás de caixas de sapato, embrulha, recolhe doação, monta caixa, empilha caixa, carrega caixa, que não é possível entender se você nunca participou, se esse amor não pulsa dentro de você.
Também não consigo me lembrar do vazio. De me sentir um nada, passei a me sentir um tudo. Não no sentido de orgulho e sim de plenitude.
Só Deus sabe quantas lágrimas de tristeza derramei diante da miséria, da doença, do abandono de muitas crianças que encontrei, mas também só Ele sabe as lágrimas de gratidão por ter sido escolhida por Ele para esse projeto. Muitas lágrimas, inclusive enquanto escrevo.
E o que eu disse às crianças? Só essa parte da tão famosa passagem sobre o amor: "se não tiver amor, nada serei".
A cada dia vou entendendo mais que tudo volta e se volta ao amor. Se não tiver amor, nada serei. O amor é uma mola propulsora, é um vento pacificador, um manto de compaixão. Amar é ser movido internamente por outros e por suas necessidades. Amar vai de dar passagem a um ônibus carregado de gente cansada, mesmo morrendo de raiva do motorista, a entregar sua vida por alguém.
Durante esses anos, falar sobre o grande presente do Natal me fez adquirir uma noção mais profunda da importância desse dia. Meu Deus, não me canso de agradecer esse presente de amor. Me sinto minúscula diante da grandeza do Natal. Me sinto um nada diante de Deus. Um nada muito amado.
É esse amor que precisa estar vivo em cada um. Amor simplifica a vida e ajusta o foco.
A vida não pode ser simples se não for pautada por amor. Isso dá pano para manga, dá muito o que pensar. O pano começa no momento em que não entendemos exatamente o que é amor. Mais que um sentimento, é uma força viva. É o próprio Deus.
Enquanto estou escrevendo, não pense que sou a rainha do amor, ok? Estou só caminhando nessa direção, aprendendo, lutando, caindo e levantando. Porque quando você deixa a justiça própria e a auto piedade falarem, elas não falam, gritam!Alem disso não te largam facilmente, e aí você fica com raiva do mundo, das circunstâncias, das pessoas e não vai a lugar nenhum, o foco embaralha todo. Se não tiver amor, nada serei. E nem chegarei direito a lugar nenhum.
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