Shoe Boxes!
Minha amiga Dani outro dia me ligou e disse que queria saber direito a história dessas caixas de Natal.
Pois bem, amiga querida, para você e para todos os curiosos, a Operação Criança do Natal: desde sempre o Natal na minha vida teve muitos ensaios e uma apresentação de cantata, de adultos ou crianças.
Há muitos anos comecei a trazer musicais dos Estados Unidos, traduzi-los e adaptá-los para apresentar na igreja. Mas eu ficava muito insatisfeita. Tanto trabalho para uma apresentação e, verdade seja dita, uma apresentação que só os pais assistiam, ou até outras pessoas da igreja, mas eu não via frutos do trabalho, a vida de ninguém mudava. Tempo é uma coisa tão preciosa para ser desperdiçado...
Até que em 2003 eu trouxe uma cantata chamada Operação Criança do Natal, e tudo mudou completamente. Essa cantata foi composta em parceria com a Samaritan's Purse http://www.samaritanspurse.org/, uma fundação americana que ajuda crianças em situação de crise, seja nos países em guerra, miseráveis ou que foram alvo de desastres naturais. Um dos trabalhos deles é justamente a Operation Christmas Child, através das "shoe boxes", caixas de sapatos cheias de pequenas coisas que nossas crianças tem aos montes, mas muitas das crianças que recebem às vezes nem sabem do que se trata. Essas caixas são recolhidas nos Estados Unidos inteiros e distribuídas na África, Europa do Leste, América Central, do Sul, e onde mais eles identificam um lugar necessitado. Na época entrei em contato com eles para trazer o projeto para o Brasil, mas eles não quiseram. Me encorajaram a fazer o nosso próprio, desde que não usássemos a logo deles.
Assim nasceu nossa Operação Criança do Natal.
O trabalho com a cantata aumentou absurdamente, porque além dos ensaios e tudo que envolve as apresentações, temos as caixas.
A igreja toda se mobiliza conseguindo caixas vazias, se revezando para encapar/colar/pintar as ditas cujas, e principalmente, enchê-las. E não só a igreja, hoje temos escolas e pessoas que não tem nada a ver com a igreja envolvidas na campanha.
Dentro de cada caixa vão brinquedinhos, livros, caderno, lápis, borracha, coisinhas de comer, calcinhas, cuequinhas, meias,pasta e escova, sabonete, pente, enfim, coisas pequenas e baratas. Só não pode nada que quebre, derreta ou vaze. As pessoas nos entregam caixas prontas, doam o que podem, entregam ofertas em dinheiro e aí lá vamos eu e minha turma para o Taguacenter comprar a coisarada.
E aí vem o incrível: a multiplicação do dinheiro, das coisas, das caixas. Eu sei que a mão do Senhor está nesse projeto porque eu vejo literalmente milagres.
Só para resumir, cada caixa custa em média R$ 20,00. Ano passado nós distribuímos 5.000 delas. Considerando que tivéssemos metade das caixas entregues prontas, o que nunca acontece, é sempre menos, seriam 2.500 caixas para encher. Nós gastamos, entre caixas, ônibus, comida para o pessoal, papeis de presente, durex, cola e outros materiais, cerca de R$ 20.000,00. Se alguém conseguir fechar a conta, me avise.
Em 2003 com a Operação Criança do Natal, distribuimos 250 caixas. 2004 veio com a cantata Te desejo Jesus, e 500 caixas. Já em 2005, com o Natal no País do Açúcar, dobramos de novo: 1.000. No ano seguinte, um pulo: 2.500. A cantata foi Me Encontre na Manjedoura. Em 2007 a cantata foi a que mais gostei até hoje: Natal na Avenida Central. Foram 3.000 caixas. Veio 2008, o Soletrando de Natal, e foram 3.500. Ano passado, com o Natal ao Contrário, 5.000.
A Operação mora no meu coração e na minha mente. Todo mundo que se envolve acaba apaixonado, é uma delícia.
Esse ano nosso alvo são 7.000 caixas, para 7.000 crianças que precisam saber que alguém se importa com elas. O objetivo das caixas não é suprir a necessidade material, mas a emocional. É fazer com que essas crianças entendam que o Papai Noel pode até esquecer delas, mas Deus jamais esquece.
Ontem fui para o ensaio morta de cansada, mas quando chego lá e começamos a cantar e dançar, e vejo aquelas caixas ali empilhadas, as pessoas se revezando para embrulhar, e eu começo a lembrar de tudo que Deus tem feito através dessas caixas, é uma injeção de energia sem fim.
Eu poderia escrever um livro só com as experiências incríveis com essas caixas, mas vou apenas postar algumas fotos:
Pois bem, amiga querida, para você e para todos os curiosos, a Operação Criança do Natal: desde sempre o Natal na minha vida teve muitos ensaios e uma apresentação de cantata, de adultos ou crianças.
Há muitos anos comecei a trazer musicais dos Estados Unidos, traduzi-los e adaptá-los para apresentar na igreja. Mas eu ficava muito insatisfeita. Tanto trabalho para uma apresentação e, verdade seja dita, uma apresentação que só os pais assistiam, ou até outras pessoas da igreja, mas eu não via frutos do trabalho, a vida de ninguém mudava. Tempo é uma coisa tão preciosa para ser desperdiçado...
Até que em 2003 eu trouxe uma cantata chamada Operação Criança do Natal, e tudo mudou completamente. Essa cantata foi composta em parceria com a Samaritan's Purse http://www.samaritanspurse.org/, uma fundação americana que ajuda crianças em situação de crise, seja nos países em guerra, miseráveis ou que foram alvo de desastres naturais. Um dos trabalhos deles é justamente a Operation Christmas Child, através das "shoe boxes", caixas de sapatos cheias de pequenas coisas que nossas crianças tem aos montes, mas muitas das crianças que recebem às vezes nem sabem do que se trata. Essas caixas são recolhidas nos Estados Unidos inteiros e distribuídas na África, Europa do Leste, América Central, do Sul, e onde mais eles identificam um lugar necessitado. Na época entrei em contato com eles para trazer o projeto para o Brasil, mas eles não quiseram. Me encorajaram a fazer o nosso próprio, desde que não usássemos a logo deles.
Assim nasceu nossa Operação Criança do Natal.
O trabalho com a cantata aumentou absurdamente, porque além dos ensaios e tudo que envolve as apresentações, temos as caixas.
A igreja toda se mobiliza conseguindo caixas vazias, se revezando para encapar/colar/pintar as ditas cujas, e principalmente, enchê-las. E não só a igreja, hoje temos escolas e pessoas que não tem nada a ver com a igreja envolvidas na campanha.
Dentro de cada caixa vão brinquedinhos, livros, caderno, lápis, borracha, coisinhas de comer, calcinhas, cuequinhas, meias,pasta e escova, sabonete, pente, enfim, coisas pequenas e baratas. Só não pode nada que quebre, derreta ou vaze. As pessoas nos entregam caixas prontas, doam o que podem, entregam ofertas em dinheiro e aí lá vamos eu e minha turma para o Taguacenter comprar a coisarada.
E aí vem o incrível: a multiplicação do dinheiro, das coisas, das caixas. Eu sei que a mão do Senhor está nesse projeto porque eu vejo literalmente milagres.
Só para resumir, cada caixa custa em média R$ 20,00. Ano passado nós distribuímos 5.000 delas. Considerando que tivéssemos metade das caixas entregues prontas, o que nunca acontece, é sempre menos, seriam 2.500 caixas para encher. Nós gastamos, entre caixas, ônibus, comida para o pessoal, papeis de presente, durex, cola e outros materiais, cerca de R$ 20.000,00. Se alguém conseguir fechar a conta, me avise.
Em 2003 com a Operação Criança do Natal, distribuimos 250 caixas. 2004 veio com a cantata Te desejo Jesus, e 500 caixas. Já em 2005, com o Natal no País do Açúcar, dobramos de novo: 1.000. No ano seguinte, um pulo: 2.500. A cantata foi Me Encontre na Manjedoura. Em 2007 a cantata foi a que mais gostei até hoje: Natal na Avenida Central. Foram 3.000 caixas. Veio 2008, o Soletrando de Natal, e foram 3.500. Ano passado, com o Natal ao Contrário, 5.000.
A Operação mora no meu coração e na minha mente. Todo mundo que se envolve acaba apaixonado, é uma delícia.
Esse ano nosso alvo são 7.000 caixas, para 7.000 crianças que precisam saber que alguém se importa com elas. O objetivo das caixas não é suprir a necessidade material, mas a emocional. É fazer com que essas crianças entendam que o Papai Noel pode até esquecer delas, mas Deus jamais esquece.
Ontem fui para o ensaio morta de cansada, mas quando chego lá e começamos a cantar e dançar, e vejo aquelas caixas ali empilhadas, as pessoas se revezando para embrulhar, e eu começo a lembrar de tudo que Deus tem feito através dessas caixas, é uma injeção de energia sem fim.
Eu poderia escrever um livro só com as experiências incríveis com essas caixas, mas vou apenas postar algumas fotos:
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Não dava conta nem de segurar a caixa... |
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Minhas ovelhas prediletas |
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Kiko, o incansável! |
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Hospital de Apoio - Crianças em tratamento contra o câncer. |
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"Mãe, a gente já é 'profissa' de caixa". by Alice. |
Nessa época a saudade aperta pra valer. |
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Depois de duas apresentações, 400 caixas, chuva e uma fominha, olhas as carinhas felizes! |
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