O protetor
Num dos primeiros posts falei sobre as minha pele cheia de "melasmas". Pois é, me incomodam profundamente. No meio das férias deste ano eu decidi tomar uma atitude, e assim que cheguei em Brasília de volta fui à dermatologista. Gostei muito dela, principalmente porque ela me disse que tem solução para a minha pele. Devido ao meu ritmo e estilo de vida, será basicamente tratar e manchar de novo, mas terei algum tempo de pele limpa, pelo menos.
No dia seguinte já comprei o creme e comecei o tratamento. Eu e o Triluma nos tornamos companheiros.
Agora tenho novos amigos inseparáveis: o remédio, o protetor 60 com base (é protetor!), o buildable concealer e o sculpting disk da Sephora. Aliás, recomendo os dois, principalmente o sculpting disk. É um disco com 3 pós: compacto, bronzeador e iluminador. Incrível o número de variações possíveis com esses três.
Bom, nesse fim de semana, eu, esses meus companheiros e vários outros de carne e osso viemos para Foz do Iguaçu. Estou encantada, apaixonada pelas Cataratas.
Fiquei pensando como seria, pois o Triluma deixa a pele muito sensível ao sol, eu teria que me proteger bem. Como não podia deixar de ser as coisas não saíram tão perfeitas como o planejamento. No primeiro dia de passeio eu estava protegidíssima, de boné, e com um tempo chuvoso. Mas quando fomos fazer o rafting, tive que tirar o boné, não deu tempo de reforçar o protetor e claro que o sol saiu. Eu estava no meio do rio, e apesar do ardido, simplesmente aproveitei o momento e deixei para pensar nisso depois. O rafting foi rápido, logo estava de novo em poder do meu amigão e já resolvi o problema.
Depois saiu tudo de novo, porque o vapor que sobe das cataratas molha até nossa alma, é uma verdadeira lavagem. Lá se foi o protetor de novo, mas aí já começou a chover e não fez diferença.
Hoje...acordei, tirei o creme da noite, passei o protetor, catei o boné e partimos para a aventura do dia: o lado argentino das Cataratas. Muito a contragosto admito que é muito mais lindo que o lado brasileiro.
Mas voltando, íamos andar por uma trilha de 1.100m sobre o rio para chegar até o lugar chamado Garganta do Diabo. No meio do caminho, descobri que tinha esquecido o protetor no hotel. Olha a confusão...eu tinha outro, mas que ia arder demais no rosto.
Perguntei se a Cris tinha um para me emprestar, e ela tinha. Só que tinha álcool na fórmula. Visualize uma pessoa quicando para o banheiro! Lavei o rosto, quase chorando de tanto que doía. Descobri que a Flá do Ser tinha um protetor quase igual ao meu, e consegui passar em alguns pontos estratégicos, evitando áreas muito sensíveis. E lá fui eu, de rosto pegando fogo, ponte afora. Sabe o que descobri também? Boné não resolve nada, a aba é muito pequena.
Um calor lascado, eu suava em bicas. O suor no rosto só piorava o ardor.
Para coroar, no meio da trilha uma abelha achou que meu crocs era um túnel e entrou para brincar. Levei uma bela picada no peito do pé.
Mas ora bolas, eu estava mesmo indo para a Garganta do Diabo, tinha tudo para dar errado!
Chegando lá...Que Garganta do Diabo que nada, aquilo são as cordas vocais do próprio Deus! O som das muitas águas que a Bíblia fala. Que quantidade de água, que som lindo, que poder! Ficamos todos ali, extasiados, olhando aquele absurdo de beleza e grandeza. Não dá para descrever ou mostrar por fotos. Nada é capaz de mostrar com fidelidade a majestade daquele lugar. Ali não havia rosto ardendo, pé queimando ou qualquer outra sensação a não ser a de deslumbramento diante da Criação.
De lá ainda fizemos outra trilha, também de tirar o fôlego, e quando paramos para almoçar sabe o que encontrei bem no fundinho de um compartimento da minha bolsa? Exatamente, o protetor solar.
Gente, que bom que a confusão não me impediu de ver tudo que vi hoje.
Agora estou aqui com o nariz meio vermelho, mas o coração e a mente cheios de tudo que vi e ouvi ontem e hoje. Nunca vou esquecer a sensação de entrar de barco embaixo da cachoeira, de nadar naquele rio maravilhoso, de ouvir aquele som poderoso e sentir suas águas me lavando.
Talvez eu atrase um pouquinho o tratamento, mas não tenho nenhuma ponta de arrependimento. O arrependimento que não gosto de ter é por coisas que deixei de fazer.
Para dar água na boca, seguem umas fotinhos:
No dia seguinte já comprei o creme e comecei o tratamento. Eu e o Triluma nos tornamos companheiros.
Agora tenho novos amigos inseparáveis: o remédio, o protetor 60 com base (é protetor!), o buildable concealer e o sculpting disk da Sephora. Aliás, recomendo os dois, principalmente o sculpting disk. É um disco com 3 pós: compacto, bronzeador e iluminador. Incrível o número de variações possíveis com esses três.
Bom, nesse fim de semana, eu, esses meus companheiros e vários outros de carne e osso viemos para Foz do Iguaçu. Estou encantada, apaixonada pelas Cataratas.
Fiquei pensando como seria, pois o Triluma deixa a pele muito sensível ao sol, eu teria que me proteger bem. Como não podia deixar de ser as coisas não saíram tão perfeitas como o planejamento. No primeiro dia de passeio eu estava protegidíssima, de boné, e com um tempo chuvoso. Mas quando fomos fazer o rafting, tive que tirar o boné, não deu tempo de reforçar o protetor e claro que o sol saiu. Eu estava no meio do rio, e apesar do ardido, simplesmente aproveitei o momento e deixei para pensar nisso depois. O rafting foi rápido, logo estava de novo em poder do meu amigão e já resolvi o problema.
Depois saiu tudo de novo, porque o vapor que sobe das cataratas molha até nossa alma, é uma verdadeira lavagem. Lá se foi o protetor de novo, mas aí já começou a chover e não fez diferença.
Hoje...acordei, tirei o creme da noite, passei o protetor, catei o boné e partimos para a aventura do dia: o lado argentino das Cataratas. Muito a contragosto admito que é muito mais lindo que o lado brasileiro.
Mas voltando, íamos andar por uma trilha de 1.100m sobre o rio para chegar até o lugar chamado Garganta do Diabo. No meio do caminho, descobri que tinha esquecido o protetor no hotel. Olha a confusão...eu tinha outro, mas que ia arder demais no rosto.
Perguntei se a Cris tinha um para me emprestar, e ela tinha. Só que tinha álcool na fórmula. Visualize uma pessoa quicando para o banheiro! Lavei o rosto, quase chorando de tanto que doía. Descobri que a Flá do Ser tinha um protetor quase igual ao meu, e consegui passar em alguns pontos estratégicos, evitando áreas muito sensíveis. E lá fui eu, de rosto pegando fogo, ponte afora. Sabe o que descobri também? Boné não resolve nada, a aba é muito pequena.
Um calor lascado, eu suava em bicas. O suor no rosto só piorava o ardor.
Para coroar, no meio da trilha uma abelha achou que meu crocs era um túnel e entrou para brincar. Levei uma bela picada no peito do pé.
Mas ora bolas, eu estava mesmo indo para a Garganta do Diabo, tinha tudo para dar errado!
Chegando lá...Que Garganta do Diabo que nada, aquilo são as cordas vocais do próprio Deus! O som das muitas águas que a Bíblia fala. Que quantidade de água, que som lindo, que poder! Ficamos todos ali, extasiados, olhando aquele absurdo de beleza e grandeza. Não dá para descrever ou mostrar por fotos. Nada é capaz de mostrar com fidelidade a majestade daquele lugar. Ali não havia rosto ardendo, pé queimando ou qualquer outra sensação a não ser a de deslumbramento diante da Criação.
De lá ainda fizemos outra trilha, também de tirar o fôlego, e quando paramos para almoçar sabe o que encontrei bem no fundinho de um compartimento da minha bolsa? Exatamente, o protetor solar.
Gente, que bom que a confusão não me impediu de ver tudo que vi hoje.
Agora estou aqui com o nariz meio vermelho, mas o coração e a mente cheios de tudo que vi e ouvi ontem e hoje. Nunca vou esquecer a sensação de entrar de barco embaixo da cachoeira, de nadar naquele rio maravilhoso, de ouvir aquele som poderoso e sentir suas águas me lavando.
Talvez eu atrase um pouquinho o tratamento, mas não tenho nenhuma ponta de arrependimento. O arrependimento que não gosto de ter é por coisas que deixei de fazer.
Para dar água na boca, seguem umas fotinhos:
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