Redenção
Antes de continuar falando de passos práticos e finalmente falar o que é para fazer com a respostas das perguntas do Hamster Rebelde, um momento de reflexão.
Passeando com minhas caixas e baldes pela casa, num primeiro momento limpei só a superfície, aquilo que era fácil e rápido.
Foi quando comecei a abrir caixas, bolsas, baús e afins que comecei a entender que mais que uma faxina, uma mudança estava acontecendo, por dentro e por fora.
Passando pelos meus badulaques, comecei a me perguntar seriamente: "ok, essa chave me lembra tal viagem. Mas eu preciso dessa chave para lembrar da viagem?" Interessante, isso. Quando vejo a chave, lembro da viagem. Mas quando não vejo a chave, ainda lembro da viagem.
Talvez eu esteja dando a entender que estou me tornando uma pessoa cuja casa só tem paredes peladas, de tão desapegada que estou, mas não é assim. Estou me desapegando mesmo de muita coisa, mas muitas coisas estão ficando, desde que passem pelo crivo de algumas questões. Um exemplo: papeizinhos de Fast Pass e chaves da Disney não jogo fora nem morta, porque estou montando uma história com isso. Já a chave de um hotel que nem diz onde fica, hummm…. sai fora!
E no meio de tantas análises, mexendo numa caixa de recordações, encontrei uma caixinha feita por mãos preciosas, e com uma carta que foi um bálsamo no meu coração. Me lembrou que "eu sei quem eu sou". Essa fica.
Enquanto isso, no escritório da Liga da Justiça…(não, no da Quest, mesmo, que também entrou na dança) sentada no chão retirando coisas do armário, encontrei uma pasta, e dentro dessa pasta um papel. O papel da redenção. Naquele papel estavam escritas, não por mim, palavras que seriam a nossa redenção um ano atrás. Um papel que eu poderia ter usado contra quem o escreveu. Um papel que me trouxe uma dor aguda no peito. A mesma dor que ainda sinto às vezes.
Segurando aquele papel eu chorei, e muito. Chorei de tristeza, de raiva, de mágoa.
Continuei olhando para ele e pensando em todas as pessoas para quem eu gostaria de mostrá-lo. No meio do turbilhão, eu lembrei do outro papel, da cartinha querida: "eu sei quem eu sou".
Nós não precisamos de papéis para nos redimir, não precisamos correr atrás de nada nem de ninguém. Nossa vida fala.
A redenção veio quando eu enxuguei as lágrimas, dei um sorriso, rasguei aquele papel e joguei fora. Eu sei quem eu sou.
Um dia eu fui redimida por alguém muito maior. E com Ele eu tenho aprendido a rasgar escritos de dívida. Simples assim, redimidos devem trazer redenção.
Simplificar também é se desapegar de sentimentos negativos. Eles pesam demais.
Viver simples é uma dura escolha, porque não sobra drama, não sobra melindre, não sobra nada. É você de peito aberto, lidando com os ônus e os bônus da vida. Só te aconselho encarar se você sabe quem você é.
Passeando com minhas caixas e baldes pela casa, num primeiro momento limpei só a superfície, aquilo que era fácil e rápido.
Foi quando comecei a abrir caixas, bolsas, baús e afins que comecei a entender que mais que uma faxina, uma mudança estava acontecendo, por dentro e por fora.
Passando pelos meus badulaques, comecei a me perguntar seriamente: "ok, essa chave me lembra tal viagem. Mas eu preciso dessa chave para lembrar da viagem?" Interessante, isso. Quando vejo a chave, lembro da viagem. Mas quando não vejo a chave, ainda lembro da viagem.
Talvez eu esteja dando a entender que estou me tornando uma pessoa cuja casa só tem paredes peladas, de tão desapegada que estou, mas não é assim. Estou me desapegando mesmo de muita coisa, mas muitas coisas estão ficando, desde que passem pelo crivo de algumas questões. Um exemplo: papeizinhos de Fast Pass e chaves da Disney não jogo fora nem morta, porque estou montando uma história com isso. Já a chave de um hotel que nem diz onde fica, hummm…. sai fora!
E no meio de tantas análises, mexendo numa caixa de recordações, encontrei uma caixinha feita por mãos preciosas, e com uma carta que foi um bálsamo no meu coração. Me lembrou que "eu sei quem eu sou". Essa fica.
Enquanto isso, no escritório da Liga da Justiça…(não, no da Quest, mesmo, que também entrou na dança) sentada no chão retirando coisas do armário, encontrei uma pasta, e dentro dessa pasta um papel. O papel da redenção. Naquele papel estavam escritas, não por mim, palavras que seriam a nossa redenção um ano atrás. Um papel que eu poderia ter usado contra quem o escreveu. Um papel que me trouxe uma dor aguda no peito. A mesma dor que ainda sinto às vezes.
Segurando aquele papel eu chorei, e muito. Chorei de tristeza, de raiva, de mágoa.
Continuei olhando para ele e pensando em todas as pessoas para quem eu gostaria de mostrá-lo. No meio do turbilhão, eu lembrei do outro papel, da cartinha querida: "eu sei quem eu sou".
Nós não precisamos de papéis para nos redimir, não precisamos correr atrás de nada nem de ninguém. Nossa vida fala.
A redenção veio quando eu enxuguei as lágrimas, dei um sorriso, rasguei aquele papel e joguei fora. Eu sei quem eu sou.
Um dia eu fui redimida por alguém muito maior. E com Ele eu tenho aprendido a rasgar escritos de dívida. Simples assim, redimidos devem trazer redenção.
Simplificar também é se desapegar de sentimentos negativos. Eles pesam demais.
Viver simples é uma dura escolha, porque não sobra drama, não sobra melindre, não sobra nada. É você de peito aberto, lidando com os ônus e os bônus da vida. Só te aconselho encarar se você sabe quem você é.
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