O DIA EM QUE MEU MARIDO NÃO ME MATOU
Foi sábado, 20/09/2014. O dia em que eu não morri.
Desde que essa história toda começou ele tem sido meu grande parceiro, mas no sábado Rodrigo se superou.
Enfim chegou o grande dia que estive preparando, literalmente, por meses: dia da Garage Sale. Depois de uma semana punk, sábado, 6:30 da manhã começou a saga. E é o seguinte... Rodrigo ouve o despertador e levanta. Eu não. Se não tiver mais uma soneca, eu não consigo. Então, eu ainda dormi 10 minutos a mais que ele. Acordo lerda, ele ligado. Ele ainda fez café!
6:50 começou a procissão. Descemos as mesas, eu fiquei montando na pracinha, e ele fazia as viagens trazendo as coisas junto com a Alice (Amanda estava fazendo prova de moto no Detran). Ele só acabou as viagens depois das 8.
E começou.
O povo foi chegando, comprando, e a gente lá... num calor de 28 graus às 8 da manhã e 16% de umidade, mais ou menos.
Logo eu voltei para casa para fazer "Banana Breads" com cereja e chocolate, e ele ficou lá, firme e forte. Importante: ele e meu cunhado-irmão Sérgio, que apareceu cedinho para me ajudar e ficou um tempão. Rodrigo ficou lá para eu ir almoçar, ficou o tempo todo. Não arredou pé.
Gente, era um calor... que só de lembrar o suor escorre, em homenagem.
E ele lá... de bom humor, conversando com as pessoas, negociando, acho que até curtiu um pouquinho.
E aí, 3 e meia da tarde, fecha a feira, carrega o que sobrou de volta e vai se arrumar, porque temos um casamento para celebrar!
Ele me mandou na frente, já que mulher demora mais pra se arrumar. Cunhados deram uma força para desmontar a tendinha e encaixotar as coisas. Carregou as sobras com a Amanda, revisou a palavra do casamento, tomou banho, pôs terno e lá fomos nós fazer um casamento lindo. O pescoço dele ficou todo queimado, e não vou dizer que o humor era o melhor no fim do dia. Mas o que eu posso dizer? Que parceiro é esse? Ele tem muita autoridade para celebrar casamentos, porque entende muito bem desse assunto. Obrigada, amor, você é demais. Não vou prometer não arrumar outra encrenca dessa porque você me conhece muito bem... Vou arrumar várias outras.
E o que eu achei da experiencia? Amei.
Valeu a pena financeiramente e valeu por algo que eu não previ.
Amei interagir com a comunidade, as pessoas indo e vindo, parando para conversar, me deu um sentimento muito gostoso de pertencer a um lugar. A vida corrida tende a acabar com essa interação. Eu poderia ter feito uma garagem sale virtual, mas eu optei por fazer assim, justamente porque queria essa experiência de estar com as pessoas. Amigos, desconhecidos, meu pai, minhas irmãs, muita gente, muita prosa boa!
E ainda teve o sofá. Tinha um conjunto de sofá que já chegou aqui vendido, e todos queriam comprar o dito cujo. Enquanto o dono não buscava, colocamos o sofá na sombra, e foi um momento meio Forrest Gump. Toda hora chegava alguém sentava na sombra, e a gente conversava, conversava... aí chegava outro, entrava na conversa, de repente o primeiro ia embora, o segundo ficava, chegava um terceiro... Aí ficava vazio um pouquinho e começava de novo. Quando fizer um, não esqueça de ter um sofá!
Eu vou te de dar umas dicas em cima de como foi a minha experiência, para o caso de você se animar a fazer um também:
1- estabeleça uma data para fazer, que te dê tempo para organizar tudo. É trabalho de formiguinha.
2- foi essencial ter colocado preço nas coisas à medida em que fui escolhendo, porque colocar o preço em tudo de uma vez acaba te levando a superfaturar ou subfaturar. Depois, quando você olha tudo, pode remarcar algumas coisas.
3 - faça as pazes com a bagunça, tendo em mente que ela tem um propósito e uma data para acabar, porque a casa vai ficar bagunçada.
4 - liste tudo o que vai vender, com preço. Some tudo. Pense se vai valer a pena fazer se você vender tudo pela metade do preço. Vale? Então encare.
5 - descubra um lugar com movimento constante de gente, e veja o que é necessário para usar o espaço. No meu caso, pedi autorização ao prefeito da quadra.
6 - não esqueça de ter troco.
7 - envolva a família, é trabalho em equipe. Como nosso objetivo é tirar essas coisas e redecorar ou terminar de decorar alguns lugares da casa, todos precisam participar, é benefício de todos.
8 - isso eu não fiz... passe um dia antes no local para ver onde tem sombra nas horas mais quentes do dia...
9 - eu tenho uma tenda de armar pequena, foi fundamental. É barata, valeria o investimento se eu não tivesse.
10 - arme-se de bom humor, converse com as pessoas e seja grata a elas! Afinal, elas estão te ajudando num projeto!
Não farei outro tão cedo, porque tem que ter um volume de coisas que justifique. Mas amei, vai ficar na minha memória. Se quiser ajuda, estou à disposição.
Ah, e ontem já saímos e compramos as coisas que estavam no plano. Dinheiro na mão, orçamento e ideias na cabeça. E as coisas começam a mudar fisicamente dentro de casa.
Desde que essa história toda começou ele tem sido meu grande parceiro, mas no sábado Rodrigo se superou.
Enfim chegou o grande dia que estive preparando, literalmente, por meses: dia da Garage Sale. Depois de uma semana punk, sábado, 6:30 da manhã começou a saga. E é o seguinte... Rodrigo ouve o despertador e levanta. Eu não. Se não tiver mais uma soneca, eu não consigo. Então, eu ainda dormi 10 minutos a mais que ele. Acordo lerda, ele ligado. Ele ainda fez café!
6:50 começou a procissão. Descemos as mesas, eu fiquei montando na pracinha, e ele fazia as viagens trazendo as coisas junto com a Alice (Amanda estava fazendo prova de moto no Detran). Ele só acabou as viagens depois das 8.
E começou.
O povo foi chegando, comprando, e a gente lá... num calor de 28 graus às 8 da manhã e 16% de umidade, mais ou menos.
Logo eu voltei para casa para fazer "Banana Breads" com cereja e chocolate, e ele ficou lá, firme e forte. Importante: ele e meu cunhado-irmão Sérgio, que apareceu cedinho para me ajudar e ficou um tempão. Rodrigo ficou lá para eu ir almoçar, ficou o tempo todo. Não arredou pé.
Gente, era um calor... que só de lembrar o suor escorre, em homenagem.
E ele lá... de bom humor, conversando com as pessoas, negociando, acho que até curtiu um pouquinho.
E aí, 3 e meia da tarde, fecha a feira, carrega o que sobrou de volta e vai se arrumar, porque temos um casamento para celebrar!
Ele me mandou na frente, já que mulher demora mais pra se arrumar. Cunhados deram uma força para desmontar a tendinha e encaixotar as coisas. Carregou as sobras com a Amanda, revisou a palavra do casamento, tomou banho, pôs terno e lá fomos nós fazer um casamento lindo. O pescoço dele ficou todo queimado, e não vou dizer que o humor era o melhor no fim do dia. Mas o que eu posso dizer? Que parceiro é esse? Ele tem muita autoridade para celebrar casamentos, porque entende muito bem desse assunto. Obrigada, amor, você é demais. Não vou prometer não arrumar outra encrenca dessa porque você me conhece muito bem... Vou arrumar várias outras.
E o que eu achei da experiencia? Amei.
Valeu a pena financeiramente e valeu por algo que eu não previ.
Amei interagir com a comunidade, as pessoas indo e vindo, parando para conversar, me deu um sentimento muito gostoso de pertencer a um lugar. A vida corrida tende a acabar com essa interação. Eu poderia ter feito uma garagem sale virtual, mas eu optei por fazer assim, justamente porque queria essa experiência de estar com as pessoas. Amigos, desconhecidos, meu pai, minhas irmãs, muita gente, muita prosa boa!
E ainda teve o sofá. Tinha um conjunto de sofá que já chegou aqui vendido, e todos queriam comprar o dito cujo. Enquanto o dono não buscava, colocamos o sofá na sombra, e foi um momento meio Forrest Gump. Toda hora chegava alguém sentava na sombra, e a gente conversava, conversava... aí chegava outro, entrava na conversa, de repente o primeiro ia embora, o segundo ficava, chegava um terceiro... Aí ficava vazio um pouquinho e começava de novo. Quando fizer um, não esqueça de ter um sofá!
Eu vou te de dar umas dicas em cima de como foi a minha experiência, para o caso de você se animar a fazer um também:

2- foi essencial ter colocado preço nas coisas à medida em que fui escolhendo, porque colocar o preço em tudo de uma vez acaba te levando a superfaturar ou subfaturar. Depois, quando você olha tudo, pode remarcar algumas coisas.
3 - faça as pazes com a bagunça, tendo em mente que ela tem um propósito e uma data para acabar, porque a casa vai ficar bagunçada.
4 - liste tudo o que vai vender, com preço. Some tudo. Pense se vai valer a pena fazer se você vender tudo pela metade do preço. Vale? Então encare.
5 - descubra um lugar com movimento constante de gente, e veja o que é necessário para usar o espaço. No meu caso, pedi autorização ao prefeito da quadra.
6 - não esqueça de ter troco.
7 - envolva a família, é trabalho em equipe. Como nosso objetivo é tirar essas coisas e redecorar ou terminar de decorar alguns lugares da casa, todos precisam participar, é benefício de todos.
8 - isso eu não fiz... passe um dia antes no local para ver onde tem sombra nas horas mais quentes do dia...
9 - eu tenho uma tenda de armar pequena, foi fundamental. É barata, valeria o investimento se eu não tivesse.
10 - arme-se de bom humor, converse com as pessoas e seja grata a elas! Afinal, elas estão te ajudando num projeto!
Não farei outro tão cedo, porque tem que ter um volume de coisas que justifique. Mas amei, vai ficar na minha memória. Se quiser ajuda, estou à disposição.
Ah, e ontem já saímos e compramos as coisas que estavam no plano. Dinheiro na mão, orçamento e ideias na cabeça. E as coisas começam a mudar fisicamente dentro de casa.
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"As mudanças acontecem nos espaços profundos"- by Holy Yoga MInistries (foto e citação) |
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