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Assim não dá...

Que dia de cão, ontem... Como só estarei em Brasília um dia útil em janeiro, ontem fui cumprir uma tarefa que devia ser muito legal, mas não é: comprar material e uniforme escolar. Infelizmente, sou obrigada a comprar nessa livraria, porque só vendem o uniforme e os livros dessa escola lá. Há mais de 10 anos eu sou obrigada a comprar lá, e ainda não aconteceu a vez em que saio de lá satisfeita. Quando não há nenhum problema, saio injuriada pela demora e pelo péssimo atendimento. Dessa vez foi quase surreal. Para facilitar, antes de chegar lá peguei a lista e marquei tudo que queria comprar. No caminho para a área dos uniformes, deixei as listas nas mãos de uma atendente, com a seguinte explicação: quero todos os livros, todo o material coletivo e tudo que está marcado com uma setinha. Fácil de entender, não? É, demorou só uma hora e meia. Cores trocadas, coisas erradas, várias paradas para atender outras pessoas e no final..."você só pediu o material coletivo"... Nós somos

Inspiração

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Eu conheço a Carol e a Camila praticamente desde que elas são gente...rsrsrsrs. Tem me ajudado muito no Ministério Infantil, e juntas já vivemos momentos lindos, malucos e marcantes. Fomos juntas a Israel esse ano, e agora...se mostraram confeiteiras de mãos cheias! Eu com certeza não ensinei isso a elas, mas trouxe a inspiração, e achei muito legal. Meninas, vocês estão mais do que de parabéns pelos bolinhos, acho que vou encomendar uns! Aliás, o de árvore de Natal com presentinhos estava uma delícia, eu dividi com Amanda e Alice e nós nos deliciamos. Da próxima vez que as desventuras vierem, já sei a quem encomendar os meus... Faltam 3 dias para o reveillon, já estou tentando me adiantar para não passar aperto caso algo dê errado. eu ganhei a árvore com presentes, a segunda da esquerda para a direita, atrás. Delícia total! lindo demais. Doce em todos os sentidos. olha a gente no Monte das Oliveiras! Levar a família toda não tem preço, Marcão que o diga!

Bem aventuradas desventuras...

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Na Bíblia a expressão "bem aventurados" quer dizer "mais do que felizes". Mais do que felizes...soa muito bem. O que eu tenho aprendido é que essa felicidade mais do que feliz definitivamente não está sob meu controle. Veja só... Quinta, dia 23/12, eu estava com toda a agenda organizada: de manhã cedinho ia ao mercado e ao shopping para as últimas compras. Cláudia (minha super secretária) ia assar uns cupcakes para eu levar na confraternização da operação Criança do Natal à noite. Eu faria uns biscoitinhos incrementados para levar também - aliás, deliciosos, vou colocar a receita no final - e já assaria meus cupcakes "red velvets" para a noite de Natal, para no dia 24 só me preocupar em fazer a salada e decorar meus bolinhos com os enfeitinhos da Tomkat Studios. Tudo altamente sob controle.Ah, e na manhã do dia 24 estava com salão marcado para mim e para as meninas bem cedinho. Tudo belezinha, na ceia de Natal estaríamos todos lindos, tudo caprichado, o

para resumir

Eu e Amanda trabalhamos nesse clipezinho para tentar contar o incontável: as experiências que vivemos nesses dias de Operação Criança do Natal.

Coronel Galo, Cantina Italiana e outras coisitas.

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Antes de mais nada, o nome do Coronel Galo não foi escolhido por essa atleticana aqui, mas devo dizer que amei. Ele é um dos personagens da nossa cantata, um boneco muito fofo, que deixou as crianças encantadas. Agora, a casinha de fantoche...Só Jesus naquela causa. Era para ser prática, e agora estamos levando só uns 15 minutos para montar a dita cuja, mas ninguém merece. Da próxima vez levo um pano e dois "seguradores de pano"! Ontem fizemos a apresentação na igreja, com cenário mais caprichado, som decente, e muita alegria. É como chegar em casa depois de uma longa viagem. Se por onde andamos a boa acolhida não é uma certeza, ali na igreja, cercados de pais, familiares e amigos é uma festa. A Alice com sua Vanda Bontempo arrancou risadas de todo mundo, ela estava demais. De lá, corremos para a Metodista para assistir o Natal no Egito, que foi um must. Na sexta, como contei antes, passamos o dia por aí. No sábado era aniversário da mamãe. Sem chance de fazer sequer um bol

É bom abençoar!

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A cantata desse ano tem uma música com esse título, e eu fico boba de ver como as crianças cantam com força nessa hora. Chego à conclusão de que é muito bom abençoar mesmo. Ontem saímos da igreja às 08:30 da manhã e fomos reaparecer às 19:30. Fomos a Luziânia, ao Jardim Ingá e ao Valparaíso. Distribuímos umas 500 caixas, debaixo de um sol escaldante. No Valparaiso a poeira quase nos engoliu. E chegaram todos felizes e saltitantes de volta na igreja. A única explicação que encontro é que é bom abençoar. Existe um bem estar sobrenatural no abençoar. Eu estava lendo em I João que as crianças conhecem o Pai, e nesses dias eu tenho certeza disso. A relação delas com Deus é muito intensa, simples e verdadeira. E o bem estar que vem por estarmos fazendo o que agrada a Ele é a única coisa que explica a energia deles nesses dias. Faltam poucos dias para o fim do projeto, e temos vivido momentos ímpares, tanto bons quanto ruins. Mas no fim, o que fica é sempre a sensação de que Deus está sor

O preço do chocolate

Hoje tivemos a Noite das Estrelas, a última reunião da Rede de Mulheres este ano.  Minha pastora pediu para cada uma de suas discípulas dar uma pequena palavra de agradecimento focando seus ministérios, e eu tinha tanta gente para agradecer que ia precisar de um rolo de fax para escrever todos os nomes. Mas quando eu ia indo para a igreja, Deus me trouxe uma coisa à memória, e eu tinha um agradecimento especial a fazer.  Eu tinha que agradecer à minha discípula Dani pelo chocolate. Quando minha mãe estava na UTI, um dia ela me ligou no celular perguntando onde eu estava. Ela estava no térreo do hospital e queria falar comigo. Fui até lá, e lá estava ela com os filhos, uma outra Dani, e uma caixa de chocolate para mim. Tinha se despencado de casa, no Riacho Fundo, só para me dar um abraço e uma caixa de chocolate. Aquela caixa de chocolate tocou lá no fundo do meu coração. O que mais se pode fazer (além de orar, claro) por alguém cuja mãe está na UTI? Acho que naqueles dias foi só o que

Pessoas de bem

Já em meio à loucura da Operação Criança de Natal, as experiências começam a encher meu coração. Estivemos em 3 escolas, totalmente distintas, mas vou falar delas e das minhas impressões depois. Hoje só vim rapidinho comentar essa frase do título. Estávamos em Santa Maria, cidade nos arredores de Brasília, numa escolinha de crianças de 4 e 5 anos. Fizemos uma apresentação de manhã e outra à tarde. Muitas crianças com necessidades especiais, inclusive uma que já conhecíamos de outra escola, a Rebeca. Ela sofre de uma doença conhecida como "ossos de vidro", e tem 4 anos com tamanho de um bebê de 6 meses. Seus ossos se quebram a um simples toque, muitas vezes com fraturas externas, o que deixa muitas cicatrizes. E eu acho que eu tenho problemas... Mas não é sobre a Rebeca o post. Pela manhã fizemos a apresentação, e durante a cantata eu fico sentada perto das crianças. Normalmente no final tem uns 2 no meu colo, e dessa vez foi o Renan. Eles receberam as caixas com muita ale

O Dia Depois de Amanhã

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Eu me amarro no filme do título do post, mas confesso que ele não estava em minha mente quando o episódio a seguir aconteceu... Toda boleira tem seu desastre, uns contornáveis, outros não (Camila, como ficaram seus cupcakes?) Bom, meu sobrinho me pediu um bolo de aniversário de New York, com todos os pontos turísticos, mas principalmente o World Trade Center. Pedido feito, desafio aceito. Encontrei no meu livro da Whimsical Bakehouse um maravilhoso, de 3 andares. Achei melhor fazer só de 2, graças a Deus. Por uma conjuntura de temperatura, recheio escolhido e aquelas outras coisas que acontecem quando tudo vai dar errado, a caminho da festa o bolo começou literalmente a se despedaçar. As placas caíam, rolando pela minha perna e acabando com o carro zero do meu marido (a quem preciso elogiar: não me deu nenhuma bronquinha, apesar do estrago. Eu sei que ele quis me matar.). Eu só pensava no World Trade Center, e consegui salvar o segundo andar quase intacto. Os yellow cabs se afundara

Martha Stewart

Martha Stewart é uma celebridade nos Estados Unidos. Ela é expert em tudo que diz respeito a casa: receitas (nosso Thanksgiving Dinner foi todo com receitas dela), decoração, organização de eventos, artesanato e as outras mil e uma coisas que fazem parte do nosso dia a dia. Há alguns anos ela foi presa por sonegação de impostos. Ficou presa por um bom tempo. Isso eu admiro nos Estados Unidos: a pessoa é punida por seus crimes independente de quem ela seja, e a pessoa aceita, independente de quem seja também. Hoje ela já retomou sua vida normal, com certeza depois de aprender algumas lições, e eu curto o site dela de montão. Agora tem um calendário de cookies, o cookie-of-the-day. Fico doida!!!! E os cookies de Natal. Esse me fez babar: http://www.marthastewart.com/recipe/hazelnut-thumbprints?backto=true&backtourl=/photogallery/christmas-cookies#slide_31 A receita é simples, o mais difícil é traduzir a receita. Aventure-se, porque eu vou!

As Viciadas

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Amanda, eu e Alice estamos viciadas. Viciadas ao ponto de termos crise de abstinência. Viciadas em caixas. Muitas, muitas caixas. É um tal de catar moedinhas, correr para comprar coisas, montar caixas, remontar, escolher tudo de novo... As coisas vão acabando e dá um vazio no coração, as mãos começam a tremer... Tá bom, as mãos trêmulas são exagero, mas o resto não. Montar caixas é viciante. A sensação é incrível. É uma mistura de terapia com amor e com a sensação de estar fazendo uma coisa muito importante. É algo que bate de frente com a cultura do "tempo para você". Enquanto estamos fazendo uma coisa para alguém que nem ao menos conhecemos, o coração descompassado encontra um compasso, o cansaço dá lugar à satisfação, e um sentimento de estar fazendo a coisa certa e agradando alguém muito importante começa a se manifestar. Quer um conselho? Se estiver procurando um vício, sugiro esse. Tem muitos efeitos colaterais, como qualquer vício, só que todos os efeitos são bon

Agradecendo de novo.

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Que delícia de Thanksgiving prolongado! Ontem tivemos festa por aqui. Formatura da Alice, e depois, o jantar de Thanksgiving da família. Eu dei a sugestão e todo mundo gostou da ideia. Peguei um cardápio clássico da Martha Stewart, comprei enfeitinhos do Tomkat Studios, dividimos a tarefa e foi uma noite deliciosa, da qual vamos querer replay todo ano. Toda a comida estava uma delícia, a bebida fresquinha e gelada e a conversa leve e gostosa. Para mim o melhor foi a árvore que fizemos. Comprei uma tuia holandesa no mercado, espalhei papeizinhos escritos "I'm thankful for", e cada um escreveu seus motivos de gratidão e pendurou na árvore. Não vou ter coragem de desmanchá-la. Agradecer tem um poder incrível. Agradecer a Deus, não dá para descrever. Foi muito gostoso esse momento às vésperas de começar a distribuição das caixas. Compramos um CD de Natal da Amy Grant e veio com esse tesouro: I need a Silent Night. Deixo um vídeo da música e umas fotinhos do jantar de Th

Give Thanks

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Esta noite aconteceu um dos eventos que não gosto de perder de jeito nenhum. Ano passado perdi, já que estava em New York. Era meu sonho ver a parada da Macy`s em NY, e ano passado Deus realizou. Mas agora, para me tirar daqui em outro Thanksgiving vai demorar! O culto lá na igreja é imperdível. Uma igreja reunida para agradecer é uma coisa indescritível. Quando começa o louvor tenho a sensação de que vou sair voando. Corações agradecidos são presença garantida do Espírito Santo. Todo ano fico boba de ver quanta coisa tenho para agradecer. São tantas bênçãos, tantas coisas que Deus faz, que nesse dia meu coração fica meio descompassado, pulando para fora do peito. Esse ano o maior agradecimento é com certeza por causa da mamãe. Só que ano passado foi um ano terrível. A gripe suína e a crise do dólar, além de outras coisas, nos levaram a uma crise financeira sem precedentes. Mas aí, Deus começou a ministrar no meu coração , e a música "Ainda que a Figueira", do Fernandinho,

Mais cupcakes

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Domingo a Carol e a Camila me falaram que quase fizeram cupcakes com a receita que eu dei, mas não tinha dado tempo (não lembro de foi por isso mesmo). Então falei que ia por a receita de chocolate que também é dessas facílimas, que não precisa nem de batedeira. E vou colocar também a receita do glacê para completar a obra. Uma dica: use manteiga, e não margarina, senão o glacê pode ficar com um sabor meio "pesado", bem gorduroso. Para facilitar mais ainda, use manteiga em tablete, que já vem com a marcação da quantidade. Chocolate Sponge: 3 ovos médios 175g de açúcar demerara (se não achar pode ser o cristal mesmo) 115g de farinha com fermento 6 colheres de sopa de cacau em pó 1 1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio 1 colher de chá de extrato de baunilha 175g de manteiga com sal Preaqueça o forne a 200 graus. Coloque o açúcar, a manteiga, os ovos e a baunilha no processador, ou bata com um "fouet"(aquele negocinho que parece a pá da batedeira) por

Mary Did You Know?

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Em  1997 estava uma boa parte da Zillerada em Los Angeles na época de Natal e fomos à Crystal Cathedral assistir um espetáculo, com cantores incríveis, camelos, jumentos e ovelhas de verdade, e oito anjos voando! Foi tudo lindo, minha música favorita (o, Holy Night) cantada por uma voz daquelas inesquecíveis, mas uma mulher cantando essa canção me chamou a atenção. Não só pela melodia ou pela voz, mas pela letra. No Natal pensamos em Jesus pequenino, doce Jesus, bebezinho, e afins, mas não lembramos que aquele bebê é o Todo Poderoso, Rei sobre todas as nações, o grande EU SOU. A música tem frases lindas como "the child that you delivered will soon deliver you", e "when you kiss your little baby you kiss the face of God". Será que Maria tinha essa dimensão? Será que ela sabia? Durante muito tempo católicos e evangélicos tem brigado por causa dela, e enquanto uns a colocaram como santa, como mediadora entre Deus e os homens, que ela não é, os outros a ignoram, e at

Shoe Boxes!

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Minha amiga Dani outro dia me ligou e disse que queria saber direito a história dessas caixas de Natal. Pois bem, amiga querida, para você e para todos os curiosos, a Operação Criança do Natal: desde sempre o Natal na minha vida teve muitos ensaios e uma apresentação de cantata, de adultos ou crianças. Há muitos anos comecei a trazer musicais dos Estados Unidos, traduzi-los e adaptá-los para apresentar na igreja. Mas eu ficava muito insatisfeita. Tanto trabalho para uma apresentação e, verdade seja dita, uma apresentação que só os pais assistiam, ou até outras pessoas da igreja, mas eu não via frutos do trabalho, a vida de ninguém mudava. Tempo é uma coisa tão preciosa para ser desperdiçado... Até que em 2003 eu trouxe uma cantata chamada Operação Criança do Natal, e tudo mudou completamente. Essa cantata foi composta em parceria com a Samaritan's Purse http://www.samaritanspurse.org/ , uma fundação americana que ajuda crianças em situação de crise, seja nos países em guerra, mi

What are you waiting for?

Outro dia falei de uma música do Michael Smith, I'll wait for you, e achei um vídeo legal, não da música, mas do making off do clipe. Uma injeção de esperança no coração, muito lindo. E me faz pensar: o que eu espero, e em quem está minha esperança? Dá uma olhada, é lindo:

Celeiro limpo

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Durante muito tempo eu não queria bagunça na minha casa. Tinha resistência em trazer amiguinhas da Amanda para casa por causa do trabalho, e principalmente por causa da bagunça. Não sou metódica, nem extremamente organizada, mas eu detesto bagunça. Até um dia que li em Provérbios o seguinte: "não havendo bois fica limpo o celeiro, mas na presença de bois há abundância de colheita". Fiquei pensando nisso. Sem amiguinhas não tinha bagunça, mas também não tinha risadinhas, relacionamentos sendo construídos, alegria, novidades, coisas engraçadas, histórias de vida. Depois desse dia comecei a olhar as coisas de forma diferente. Hoje minha casa não é um exemplo de limpeza e organização, com crianças, adolescentes e cachorras maluquinhas à solta, mas tem barulho de gente feliz. Tuca e Hanna latem como loucas, mas enchem meu coração de carinho. Amiguinhas e amiguinhos são bem vindos anytime, e eu depois dou uma "ajeitada" e deixo a arrumação maior para as secretárias qua