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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Quando liga a chave "mãe"

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Estamos passando nossos dias de férias com a família em Natal. Como acontece todo ano, o Rodrigo me chamando para dentro do mar, depois da arrebentação, e eu fingindo de morta. Entre os meus 9 e os 19 anos, passamos todos os verões numa pequena cidade de SC chamada Barra Velha. Numa época sem internet, celular ou qualquer outro meio rápido de comunicação, o tempo andava bem diferente. Eu amava aquele lugar, era o meu paraíso. Ficávamos sempre no "conjunto Albina", um predinho de térreo e primeiro andar, onde montávamos nossa casa de verão. A praia não era de capa de revista, mas fazia minha alegria. O mar era bravo, e todo dia de manhã íamos à varanda ver a cor da bandeira dos salva vidas. Se era verde, talvez rolassem só uns 4 ou 5 caixotes naquele dia. Amarela, o número aumentava consideravelmente. A vermelha me inspirava respeito, e a preta... nem na areia era bom ficar. Nesses 10 verões, aproveitei muito aquele mar, tomei muitos e muitos caixotes, fiquei ralada, enchi

O livro perigoso

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Estou lendo um livro da Joyce Meyer chamado "Coma o biscoito...compre os sapatos". Um barato, e um perigo!!! Meninas, cuidado. O livro pode detonar uma crise consumista! O livro começa com ela comendo um biscoito, fugindo da dieta. Mas ela tinha uma ótima razão, que qualquer mulher apoiaria. A semana inteira tinha sido de trabalho puxadíssimo, e bem feito. Ela estava cansada física e emocionalmente. Apaixonada por doces, depois do almoço no último dia do congresso que estava organizando, deu uma pausa na dieta rigorosa e mandou ver no biscoito, um belíssimo cookie de chocolate. O marido não podia acreditar que ela estava fazendo aquilo, eles tinham um acordo mútuo nessa dieta. Como homem, ele não conseguiu entender o significado emocional daquele biscoito, mesmo que a consequência fosse algumas horas na esteira. E comprar sapatos para comemorar alguma coisa? Aí é totalmente incompreensível para eles! O livro fala da importância de celebrar pequenas e grandes vitórias, da

O Brasil vai julgar...

Antes de escrever, quero avisar que não estou condenando quem gosta, estou apenas declarando meu sentimento e minha postura. Eu ODEIO o BBB. Simples e direto assim. Assisti talvez a umas 4 edições, mas aos poucos aquilo foi se tornando cada vez mais um horror para mim. Qual o sentido de entrar naquela casa? Qual é a recompensa? Virar celebridade? Posar nua? Sair na G Magazine? A cada edição o nível vai descendo vertiginosamente. O dia em que me toquei do quanto aquilo era absurdo foi quando estava assistindo a edição que o Alemão ganhou ( e aqui faço um parêntese para dizer que acho que ele foi a única pessoa realmente inteligente que entrou lá. Tirei o chapéu para ele). Uns dois dias antes havia acontecido aquele crime em que os bandidos arrastaram o menininho João Hélio pela rua. O Brasil estava inteiro chocado, tinha acontecido uma verdadeira barbaridade, e os confinados estavam muito preocupados com umas fofocas que estavam rolando, assuntos extremamente importantes, como quem i

Por quê?

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Essa é a pergunta que não quer calar... Por que eu e Rodrigo nos damos todo esse trabalho?Por que cargas dágua nós resolvemos trabalhar com grupos? A resposta é simples: nós amamos gente, amamos sonhos, amamos abençoar (amamos montanhas russas!),e assim podemos juntar tudo. Já trabalhamos com todo tipo de grupo: de gente boa, de gente má, de gente bom e mau caráter, malucos, recalcados, bem resolvidos, divertidos...Tem grupo que gruda na gente, tem grupo independente...enfim, tem de tudo. Nós com certeza poderíamos ter escolhido uma coisa mais fácil, e é isso que eu penso quando o bicho pega, como essa semana com o grupo que teve seu vôo cancelado. Mas nessas horas nós provamos nossa capacidade de resolver as coisas, testamos nossa equipe e principalmente, vemos o agir de Deus. Apesar de tudo, agora estamos todos aqui, a diversão rolando solta e eu e Rodrigo secretamente observando as expressões de encantamento, alegria, susto, medo e alegria de novo.Eu observo as famílias interagin

Tem como não gostar?

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Aqui estou, no "Happiest Place on Earth". Ontem estava uma delícia, hoje o frio pegou a gente de jeito. Ainda assim, como não ficar no Magic Kingdom até a hora do Wishes? O grupo estava pensando se me matava ou não, mas depois do show só tiveram a agradecer... Amo muito tudo isso!!!!!

Tudo novo de novo!?!?!?!

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Isso é muito engraçado... De ontem para hoje não mudou nada. A contagem de tempo é uma coisa muito relativa, e engraçada. Diferentes culturas, diferentes calendários, diferentes ciclos de vida. Se você está no Brasil, agora começa o verão. Meninada de férias, tempo de muito sol (meu tempo preferido, apesar da brancura), longas férias, ano letivo para começar. Enquanto isso, nos Estados Unidos, as crianças seguem para o colégio debaixo de frio, no meio de seu ano. Em setembro, Israel comemora o Ano Novo, e sei que a China comemora num dia "nada a ver" também. Ainda assim, me parece que o meu próprio organismo é preparado para a nossa contagem de tempo. Para mim faz todo o sentido: primavera, verão, outono, inverno, 365 dias, 12 meses, 24 horas, 52 semanas. Sendo assim, apesar de ontem ter sido um dia exatamente como o de hoje, a não ser pelas coisinhas na cozinha, um culto poderoso e uma ceia gostosa, hoje é apenas a continuidade de ontem. Mas dentro de mim não. Ontem acab