Quando liga a chave "mãe"
Estamos passando nossos dias de férias com a família em Natal. Como acontece todo ano, o Rodrigo me chamando para dentro do mar, depois da arrebentação, e eu fingindo de morta. Entre os meus 9 e os 19 anos, passamos todos os verões numa pequena cidade de SC chamada Barra Velha. Numa época sem internet, celular ou qualquer outro meio rápido de comunicação, o tempo andava bem diferente. Eu amava aquele lugar, era o meu paraíso. Ficávamos sempre no "conjunto Albina", um predinho de térreo e primeiro andar, onde montávamos nossa casa de verão. A praia não era de capa de revista, mas fazia minha alegria. O mar era bravo, e todo dia de manhã íamos à varanda ver a cor da bandeira dos salva vidas. Se era verde, talvez rolassem só uns 4 ou 5 caixotes naquele dia. Amarela, o número aumentava consideravelmente. A vermelha me inspirava respeito, e a preta... nem na areia era bom ficar. Nesses 10 verões, aproveitei muito aquele mar, tomei muitos e muitos caixotes, fiquei ralada, enchi