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Mostrando postagens de 2014

Na Alegria e Na Tristeza

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Domingo era para ter sido um dia muito feliz, e foi. Mas foi também um dia muito triste. No almoço comemoramos uma vida, no jantar engolimos uma derrota. A semana foi atribulada, com algumas idas com meu pai ao hospital, mas o domingo aparentemente seria um dia tranquilo, de festa, com a família e os amigos da minha mãe reunidos para comemorar seus 80 anos. Aparentemente. De manhã, quando passei para ver o curativo do meu pai, percebi que não seria. Meia hora depois, um telefonema confirmaria que não seria mesmo. Havia uma grande infecção, e era urgente operar o papai. Era possível apenas esperar a festa acabar. Eu estava decidida a não estragar a festa. Falei para o Rodrigo e segui em frente, decorando o salão e o bolo, totalmente destruída por dentro. Seria a décima terceira cirurgia do meu pai, no mesmo lugar. A palavra infecção doía nos meus ouvidos. Sérgio e Cristina souberam pelo médico, e Henrique pelo Rodrigo, e rolou a festa. Quando meus pais entraram no salão eu tive que

NADA SEREI

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Ontem eu estava estudando o que ia falar para as crianças no nosso culto de consagração das caixas de Natal. Esse é um projeto que eu amo loucamente. Há 12 anos atrás, sem a menor pretensão, experimentamos fazer nossa cantata de maneira diferente, agregando presentes para distribuir junto com a apresentação. Sempre preparei cantatas de Natal com as crianças. Literalmente (affff!), gerações já passaram pela época das cantatas. Mas era muito vazio. Ensaiávamos meses, era uma encrenca muito grande por uma noite de apresentação em que os pais babavam e os outros membros da igreja se dividiam entre interessados e entediados. Fizemos grandes produções, teve até criança voando dentro da igreja. Mas era nada. Hoje, 12 anos e quase 40.000 caixas depois, não consigo lembrar como era essa sensação da apresentação única. Vamos por aí, cantando e presenteando onde podemos, espalhando amor. Literalmente, amor. Porque mesmo com a chateação, era muito mais simples antes. Agora não ensaiamos tant

ACEITAÇÃO

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Quando a vida vai ficando mais simples, vai diminuindo o assunto. Será? Tenho espaçado tanto as postagens que fica parecendo. Mas a verdade é bem outra. É tanto a assimilar e entender, e às vezes é tão difícil mudar algumas coisas que não consigo achar as palavras certas para escrever. Começo a escrever e vai virando um livro! No último post falei sobre respiração. O básico dos básicos. Outra coisa básica se chama ACEITAÇÃO. Aceitação em todas as formas. Aceitar minhas imperfeições, aceitar as injustiças da vida, aceitar o inesperado, aceitar o ônus de minhas escolhas. Aceitar simplifica a vida. Não o aceitar estilo "vaquinha de presépio", mas o aceitar consciente das coisas que você não pode mudar, e das que você precisa mudar. Viver simples é escolher suas lutas. É aprender a não coar o mosquito e engolir o camelo. Aceitar o que o que não é prioridade vai para o final da fila até segunda ordem. O que não é prioridade? O pensamento alheio sobre mim é um bom exemplo. Min

Coração na boca

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Esta sou eu hoje: É assim que me sinto depois de um dia de hospital com o meu pai. Deus tem sido muito bom, esse ano foi a primeira vez, e serviu para provar o ditado: gato escaldado MORRE DE MEDO de água fria. Há alguns dias eu estava "farejando"alguma coisa, tive até frio na barriga segunda e terça. Quando cheguei de uma reunião ontem à noite e o Rodrigo disse que minha mãe pediu que eu ligasse na hora que chegasse, os joelhos já amoleceram. Desde o ano passado, algumas coisas tiram meu chão. Telefonema da minha mãe depois das 22 ou antes das 8, taxa de proteína c reativa alta, minha mãe pedir para eu ligar quando chegar são apenas as três primeiras que me vieram à mente. A lista é longa. Liguei, e ela preferiu ir ao pronto socorro hoje de manhã. Os dois dormiram e eu passei a noite esperando o telefone tocar. Bom, de manhã lá fomos, eu e ela de coração na boca e fingindo calma. Triagem, fala com a médica, põe no soro... No final deu tudo certo, voltamos para cas

RESPIRAÇÃO

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IVocê já prestou atenção na sua respiração? Quantas vezes por dia você respira? E quantas você percebe? Perguntinhas bobas, mas que começaram a me incomodar, porque respiração é algo bem simples e básico na vida. Quando você decide trilhar um caminho diferente do que trilhava antes, seus olhos começam a passar por tudo, por todas as áreas, e é preciso estar atenta para ver as coisas. Eu continuo respirando sem pensar o dia inteiro, mas comecei a separar um tempo para prestar atenção, e acabei descobrindo coisas muito mais profundas. Respirar é vida, o ar é vida. Quando o ar entra, enchendo seus pulmões, o oxigênio percorre seu corpo retirando as impurezas, sendo expelido depois como gás carbônico. O ar entra limpo e sai sujo, podemos dizer. O corpo funciona todo ajustado, e o ar é vital. A coisa mais simples da vida é respirar. É também a mais importante. E nos meus momentos de respiração profunda, acabei fazendo uma ligação ainda maior. Assim como o ar está à minha volta todo o tem

CURTO, MÉDIO OU LONGO PRAZO?

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E a batalha campal das eleições continua. Me sinto realmente triste, porque não vejo uma boa opção, uma saída que seja realmente boa para o país. E pior, as pessoas estão se degradando num nível de baixaria e desrespeito absurdo, começando pelos candidatos. Diante disso, não tenho tido a leveza necessária para escrever coisas realmente legais e gostosas de ler, mas vamos tentar! Depois do mega evento Garage Sale, ainda vendi um bocado de coisas pela internet, doei dois carros cheios e ainda tenho duas caixas e uma sacola grandes para doar. É infindável! Com o que conseguimos ganhar, compramos: a penteadeira e o balanço de teto que a Alice sonhava, o porta-bolsas com espelho de corpo inteiro que a Amanda queria e criados mudos novos para o meu quarto. E uma mesa linda para a copa. Para baratear, comprei a penteadeira e os criados mudos só lixados, para eu pintar. Ok, para baratear e eu me divertir, né... Agora estamos juntando nosso dinheirinho para a tinta! Eu poderia comp

4 de Outubro de 2014

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Esse dia não podia terminar de outra forma. Estou na Praça dos Três Poderes, enrolada na minha bandeira e aos prantos. Numca senti tanto o peso de uma eleição. Nunca senti  amor tão profundo pelo Brasil. Está queimando. Está doendo. A noite está linda, fresca, e a bandeira está lá no alto do mastro, voando com muita suavidade. Mas quando fico olhando para ela, parece que vai se transformando. Está rasgada e suja de sangue. Hoje para mim é dia de choro. Hoje me envergonho do que permiti que fizessem com o meu país. E hoje eu decido ser brasileira e lutar para que sejamos uma nação justa, boa para todos. Todos mesmo.

O DIA EM QUE MEU MARIDO NÃO ME MATOU

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Foi sábado, 20/09/2014. O dia em que eu não morri. Desde que essa história toda começou ele tem sido meu grande parceiro, mas no sábado Rodrigo se superou. Enfim chegou o grande dia que estive preparando, literalmente, por meses: dia da Garage Sale. Depois de uma semana punk, sábado, 6:30 da manhã começou a saga. E é o seguinte... Rodrigo ouve o despertador e levanta. Eu não. Se não tiver mais uma soneca, eu não consigo. Então, eu ainda dormi 10 minutos a mais que ele. Acordo lerda, ele ligado. Ele ainda fez café! 6:50 começou a procissão. Descemos as mesas, eu fiquei montando na pracinha, e ele fazia as viagens trazendo as coisas junto com a Alice (Amanda estava fazendo prova de moto no Detran). Ele só acabou as viagens depois das 8. E começou. O povo foi chegando, comprando, e a gente lá... num calor de 28 graus às 8 da manhã e 16% de umidade, mais ou menos. Logo eu voltei para casa para fazer "Banana Breads" com cereja e chocolate, e ele ficou lá, firme e forte. Impo

Lady Di

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Nesse caminhar em direção à simplicidade eu tenho me perguntado muitas vezes o que é realmente simples, afinal, e até onde eu quero ir. Desentulhar vicia. Agora que estou terminando de desentulhar a casa, começo a olhar para outras áreas que estão precisando e merecendo atenção. Esse post, no entanto, tem a ver com complicar o que já está simples. Nós tínhamos uma dupla de cachorras em casa, a Tuca e a Hanna. Uma da Amanda, outra da Alice. A Tuca morreu ano passado, foi uma tristeza sem fim, foi horrível. E ficamos com uma cachorra só. Virou cachorra mimada, tudo para ela. Ficou mais calma, também. Tudo se ajeitou e a vida continuou, mais simples do que com duas cachorras. Até que a pug da Lolô, vó da Amanda, teve filhotes, e a Lolô disse que um filhote podia ser da Amanda. As meninas enlouqueceram. O Rodrigo também, mas para o outro lado: nem pensar em mais um cachorro! Eu fiquei calada. Torcendo pelas meninas. Resumindo a história, "habemos Lady Di". Fazendo x

Campeão Moral

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Dando mais uma parada nos meus projetos, preciso escrever sobre campeões morais. Desde pequena lembro de ser campeã moral da Copa do Mundo (ok, na última nem campeão moral deu pra ser), do vôlei, da gincana da escola. Ser campeão moral é, basicamente, ser injustiçado. Se a injustiça é real ou imaginária, indifere. Ser campeão moral é especialidade dos brasileiros. Desde pequena, nunca gostei disso. Ser campeão moral não adianta nada. Mas essa semana o campeão moral mudou na minha cabeça.  Campeão moral não é o nosso futebol, esse sim, sempre com condição humana e estrutural de vencer de fato e caindo por seus próprios erros. O exemplo de campeões morais, para mim, são o Wilbert Batista e a Laís Emerick. Eu não gosto nem de tirar par ou ímpar com eles, porque eles não perdem. É um espírito vitorioso que só quem conhece entende o que eu estou falando. Brincadeira de acampamento, só se for na equipe deles, porque a competição está no sangue. Já vi a Laís, no fim do dia, dar dua

A Vida Acontece

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Já tem um tempo que entendi isso: A vida acontece. Não é algo que você possa controlar. Para ser feliz é preciso entender isso, a vida flui, ela acontece. Flexibilidade e capacidade de adaptação são ingredientes fundamentais para uma vida simples e descomplicada. Aceitar que a vida acontece exige bom humor. Escrevendo isso lembrei de um post que fiz há muito tempo, e como a vida aconteceu naquele post! Se quiser ler, foi esse aqui:  Bem aventuradas desventuras . No fim deu tudo certo. Hoje, ela aconteceu de novo. Na verdade, aconteceu a morte, mas ela faz parte da nossa vida. Depois de uma semana de trabalho intenso, tudo organizado, cunhado preparado para trazer mesas às 7 da manhã (acho que não há cunhada que apronte mais do que eu...), preços colocados, a bagunça - mais ou menos - organizada na sala e... nossa querida Llalla (Iaia), ou Nhonha, para os íntimos, faleceu lá em São Paulo. Eram 00:30 quando ficamos sabendo. Amanda não estava, tinha dormido fora, Alice tinha apresentaç

Salto ou Flip Flop?

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Passei as últimas 48 horas dentro de casa, só saí ontem à noite para estar com meu grupo Royal Kids, e voltei e me soterrei em minhas coisas novamente. O que estou fazendo é muito mais do que um "bazar de gringo". É um marco na minha vida. Estou fisicamente cansada, mas a minha mente está exausta, e as emoções afloradas. Eu sempre tirei coisas para dar para quem dissesse que ia fazer um bazar, ou para o bazar das caixas de Natal. Deus sabe que não me furto de dar e tirar coisas. Mas isso é diferente. Não é só tirar o que não uso, é tirar o que não faz mais parte. É encarar a mudança até a última agulha do fundo da gaveta do "entulier". Tudo que foi tirado ou deixado foi analisado. Tudo. E ainda tenho a sensação que posso ir mais fundo, só não sei se tenho forças. Talvez seja mais sábio deixar para outra rodada, afinal eu prefiro acabar o fim de semana viva... Uma mudança de rota de vida não acontece de um dia para o outro, e nem sem sacrifício ou dor. Mas assumi

Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece!!!!

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O maior teste para mim até aqui nessa minha mudança toda se chama....Garage Sale! Estou me afundando em coisas, e quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece! Ontem passei, literalmente, o dia inteiro revendo preços, fazendo uma nova triagem, e olha que já fui tirando , organizando e pondo preço.  E agora, ainda vou achando mais coisas que quero vender, e mais, e mais...hahaha, cada porta que eu abro me dá mais um monte de "assombrações"!!!! Se eu sobreviver, são todos bem-vindos ao nosso garage Sale no sábado, a partir de 7:30 da manhã, na pracinha de entrada da SQS 210.  Espero estar presente em espírito e em verdade...kkkkkkk Sendo soterrada pelo que não quero mais. Será que vão fazer um motim????

Chegou a hora, vai começar, pode chegar, pode chegar...

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Então, próximo passo da minha história: realmente me livrar do que não cabe mais aqui. Sábado é a nossa "Garage Sale". Tô sem tempo pra nada, mas no fim vai dar certo. Minha equipe é da boa. Segue o convite, aparece para ver se tem coisa legal pra você! Ah, importante: nós temos um objetivo - continuar transformando nossa casa num refúgio -, é por isso que estamos fazendo toda essa limpeza. Então, se você também vai passar por esse processo, é importante saber o por quê. Se não, é trabalho demais para nada. Propósito e intenção, sempre. Já defini o que quero fazer aqui, listei o que vou gastar e vi que vale a pena o investimento de tempo. Então, sábado estaremos aqui, a postos. Vem ver se alguma coisa cabe na sua vida!

WARNING!!! ALERTA!!!!!

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Hahahahaha, eu só quero dizer uma coisa: ANTES DE MELHORAR PIORA MUITOOOOOO!!!!!! Tudo tão lindo, vamos simplificar, vamos descomplicar, vamos ter mais tempo... Não acontece de repente e nem por acaso, viu? Dá um trabalho e consome um tempo louco! Pensa numa pessoa se sentindo sufocada por tanta coisa! À medida em que fui caminhando com baldes, caixas e sacos de lixo, as idéias que estavam sobre minha cabeça começaram a descer e, por enquanto, estão virando esse blog, um site, uma página no face... Comecei a entender o link entre as coisas e fazer esse link em outros lugares. Gente, tô surtando. Hoje, num ataque digital, passei a manhã sentada trabalhando nesses links todos. Está ficando muito legal, mas... antes de melhorar piora muito! Meu closet está um brinco, mas o meu entulier... E por toda a casa ainda tem uns restinhos, porque tudo está... linkado! Enquanto espera espaço em outro lugar, fica fora do anterior, assim não esqueço que tenho que tomar uma

Tempo para tudo

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Outro dia assisti um filme, ou melhor, um pedaço de filme, que me fez refletir em todo esse processo de simplificação que decidi encarar. "O Preço do Amanhã" se passa numa sociedade em que o dinheiro é o tempo. Tempo é dinheiro, literalmente. As pessoas tem um X de tempo, e tudo que compram têm preços em medidas de tempo: custa 1 ano, custa 2 meses, e por aí afora. E ao contrário do dinheiro, a falta de tempo mata. Se o indivíduo ficar sem tempo, morte imediata. O salário é em tempo, a comida, a roupa, a passagem de ônibus… Fiquei com isso na cabeça. O valor do tempo. Simplificar a vida tem tudo a ver com o valor do tempo, das pequenas às grandes coisas. Hoje, muito mais do que antes, o preço do que eu quero é o tempo que terei que investir para conseguir a grana necessária, ou que terei que gastar para cuidar e manter meu sonho de consumo. Pesa o tempo extra que leva para limpar uma casa cheia de badulaques e o tempo gasto para ir comprar uma coisa mais barata a quiômetr

Paradinha

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Preciso dar uma paradinha nos posts das minhas aventuras, porque meu coração está muito triste. Quarta-feira, 13/08/2014, morreu uma esperança, e se a esperança é a última que morre, o que vem agora? No meio da corrida política, o impensável: morre o candidato que aprendi a admirar e apoiava com todas as minhas forças. No começo estava meio cética, mas passou rápido. Agora, morreu. Assim, sem mais nem menos. Explodiu o avião. Acabou. Estou de luto, pelas famílias e pela política brasileira. No entanto, vejo que dessa situação pode nascer de novo a esperança da mudança que tanto quero, que tanto oro e pela qual trabalho. Mas nem é sobre isso que quero falar, vim contar uma história que vivi há muitos anos, e me marcou muito. Em 1990, eu morava em Asheboro, NC, nos Estados Unidos. Um homem da cidade, muitos anos antes, havia sido acusado de abusar de uma criança e passou 5 anos na cadeia. Saiu, abusou de novo e passou mais 15 anos na cadeia. Lá ele se converteu e passou a receber aj

O Bunker

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Não gostaria de falar, mas tenho que reconhecer: minha casa nunca foi organizada. Era uma bagunça controlada, para ser bem sincera. Decidi que cansei de ser assim, e lá fui eu mudar a rota do Titanic. Cansei da liberdade culpada. Sempre procurei priorizar pessoas e relacionamentos, mas estava sempre me cobrando das coisas que estavam por arrumar em casa. Eu me conformei com um nível de arrumação aceitável, mas não estava muito feliz. O que acontecia é que eu nunca me sentia no direito de sentar no sofá e ver um filme relaxada, ou de ir ao salão, ou de fazer as unhas. Meu tempo livre era sempre tomado por alguma atividade que me fizesse sentir que estava dando uma melhorada na casa. E isso é um saco, com perdão da expressão, porque a vida acontece, a bagunça também, e eu nunca conseguia chegar ao coração dela, ficava só na superfície, mantendo a fachada. Pronto, falei. Fachada! É bem assim na vida, também. Não cabe nada muito novo porque nunca limpamos profundamente as gavetas inte

Fala logo e para de enrolar!

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Já tem uns 20 dias que publiquei algumas perguntas para você responder com a família, com a promessa de, no post seguinte, dizer o que fazer com elas. Só que a vida acontece, e apareceram outras coisas importante para falar antes. Ontem, conversando com uma amiga querida, cheguei à conclusão de que está na hora de ajudar a construir um propósito para sua família, a que você tem ou a que pretende ter. O que devemos fazer quando alcançamos o que desejávamos e em vez de ser felizes, muitas vezes nos sentimos cansados, tristes e deprimidos? Olhar para o nosso propósito e, de acordo com ele, descobrir o que está fora do lugar. Pode ser um sonho certo na hora errada, pode ser um sonho errado, pode ser um erro de interpretação. Tem que corrigir a rota. Simplicidade tem que andar junto com flexibilidade e com capacidade de adaptação. Sonhos na nossa mente e no papel são uma coisa, mas no mundo real, sob influência da rotina, das circunstâncias e do momento podem sair muito diferentes d

Redenção

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Antes de continuar falando de passos práticos e finalmente falar o que é para fazer com a respostas das perguntas do Hamster Rebelde , um momento de reflexão. Passeando com minhas caixas e baldes pela casa, num primeiro momento limpei só a superfície, aquilo que era fácil e rápido. Foi quando comecei a abrir caixas, bolsas, baús e afins que comecei a entender que mais que uma faxina, uma mudança estava acontecendo, por dentro e por fora. Passando pelos meus badulaques, comecei a me perguntar seriamente: "ok, essa chave me lembra tal viagem. Mas eu preciso dessa chave para lembrar da viagem?" Interessante, isso. Quando vejo a chave, lembro da viagem. Mas quando não vejo a chave, ainda lembro da viagem. Talvez eu esteja dando a entender que estou me tornando uma pessoa cuja casa só tem paredes peladas, de tão desapegada que estou, mas não é assim. Estou me desapegando mesmo de muita coisa, mas muitas coisas estão ficando, desde que passem pelo crivo de algumas questões. Um

Quais são suas intenções com a minha filha?

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Pensando num título para o post não pude deixar de pensar nessa frase. Usei só para ficar legal, porque o post não é sobre a filha… A pergunta real é: "quais são as suas intenções?" Semana passada enfrentei meu maior desafio até aqui: o meu banheiro! Na quinta, dia de lavar banheiro, pedi para minha mais que fiel escudeira tirar TUDO de dentro dele, do teto ao chão, e colocar em cima da minha cama. Quase caí para trás quando vi o tudo. Rodrigo chegou para almoçar procurando um canto para dar uma descansada e teve que deitar no sofá. Lembrando do "se não souber por onde começar, comece pelo que está na sua frente", comecei. Primeiro eu ficava só mudando as coisas de lá para cá, tentando juntar coisas parecidas. Gente, será que sou acumuladora?????? Aos poucos comecei a realmente arrumar alguma coisa, mas muito devagar. Tive que parar, respirar e voltar a pensar: quais são as suas intenções? Comecei a listar mentalmente algumas: 1 - saber o que eu tenho 2 - gav

E agora, eu faço o quê?

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Respondi minhas perguntas do post  Hamster Rebelde , continuei no processo, e com minha família descobri onde queremos chegar. Maravilha. Comecei a dar alguns passos na direção mais fácil. Existem coisas óbvias que não colocamos em prática, e uma que estou fazendo funcionar é a seguinte: quando você não souber por onde começar, comece pela primeira coisa que estiver na sua frente. Isso se aplica a tudo na vida! Então, a primeira coisa que decidi fazer: simplificar minha casa, minhas coisas e seu esquema de funcionamento. Peguei meu "Organized Simplicity"mais uma vez e fiz meu plano. Tem coisas que eu quero fazer em casa que tem a ver com o que queremos que ela seja. Grana curta, falta de espaço… Façamos uma "Garage Sale", que nada mais é que um…bazar! Determinei uma data com tempo suficiente para me organizar e mandei ver. Armada de caixas, baldes, pano e Veja, comecei. Primeiro, uma limpa superficial em cada cômodo. Tudo que estava à minha vista foi rapidament

O Hamster Rebelde

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Como prometido, vou postar as perguntas que vão te ajudar a descobrir o propósito da sua família e te guiar no caminho de uma vida mais simples. Mas antes, preciso desabafar: eu sou um Hamster rebelde!!! Aqui em casa tem um porquinho da Índia, o Prudo. Fofinho, gordinho, quietinho, dono do tempo dele. Ele está sempre na gaiola ou pelo chão do quarto da Amanda procurando o que roer. Morre de medo de tudo. Por sinal, grande parte dos preás domésticos morrem, literalmente, de susto. O que eu gosto nele: apesar do medo, está sempre curtindo uma paz. De Hamster não gosto: muito pequeno, agoniado, vive fugindo. E tem mania daquela rodinha miserável. Corre, corre, gasta energia, se mata e não sai do lugar. Tadinho do Hamster, na verdade tenho pena. Nós deveríamos ser como os porquinhos da Índia, mas temos vivido como hamsters. Nessa sociedade de aparências, de comprar para mostrar, para se manter no nível exigido, para gastar os tubos com os preços superfaturados do Brasil, viv