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Mostrando postagens de novembro, 2010

As Viciadas

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Amanda, eu e Alice estamos viciadas. Viciadas ao ponto de termos crise de abstinência. Viciadas em caixas. Muitas, muitas caixas. É um tal de catar moedinhas, correr para comprar coisas, montar caixas, remontar, escolher tudo de novo... As coisas vão acabando e dá um vazio no coração, as mãos começam a tremer... Tá bom, as mãos trêmulas são exagero, mas o resto não. Montar caixas é viciante. A sensação é incrível. É uma mistura de terapia com amor e com a sensação de estar fazendo uma coisa muito importante. É algo que bate de frente com a cultura do "tempo para você". Enquanto estamos fazendo uma coisa para alguém que nem ao menos conhecemos, o coração descompassado encontra um compasso, o cansaço dá lugar à satisfação, e um sentimento de estar fazendo a coisa certa e agradando alguém muito importante começa a se manifestar. Quer um conselho? Se estiver procurando um vício, sugiro esse. Tem muitos efeitos colaterais, como qualquer vício, só que todos os efeitos são bon

Agradecendo de novo.

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Que delícia de Thanksgiving prolongado! Ontem tivemos festa por aqui. Formatura da Alice, e depois, o jantar de Thanksgiving da família. Eu dei a sugestão e todo mundo gostou da ideia. Peguei um cardápio clássico da Martha Stewart, comprei enfeitinhos do Tomkat Studios, dividimos a tarefa e foi uma noite deliciosa, da qual vamos querer replay todo ano. Toda a comida estava uma delícia, a bebida fresquinha e gelada e a conversa leve e gostosa. Para mim o melhor foi a árvore que fizemos. Comprei uma tuia holandesa no mercado, espalhei papeizinhos escritos "I'm thankful for", e cada um escreveu seus motivos de gratidão e pendurou na árvore. Não vou ter coragem de desmanchá-la. Agradecer tem um poder incrível. Agradecer a Deus, não dá para descrever. Foi muito gostoso esse momento às vésperas de começar a distribuição das caixas. Compramos um CD de Natal da Amy Grant e veio com esse tesouro: I need a Silent Night. Deixo um vídeo da música e umas fotinhos do jantar de Th

Give Thanks

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Esta noite aconteceu um dos eventos que não gosto de perder de jeito nenhum. Ano passado perdi, já que estava em New York. Era meu sonho ver a parada da Macy`s em NY, e ano passado Deus realizou. Mas agora, para me tirar daqui em outro Thanksgiving vai demorar! O culto lá na igreja é imperdível. Uma igreja reunida para agradecer é uma coisa indescritível. Quando começa o louvor tenho a sensação de que vou sair voando. Corações agradecidos são presença garantida do Espírito Santo. Todo ano fico boba de ver quanta coisa tenho para agradecer. São tantas bênçãos, tantas coisas que Deus faz, que nesse dia meu coração fica meio descompassado, pulando para fora do peito. Esse ano o maior agradecimento é com certeza por causa da mamãe. Só que ano passado foi um ano terrível. A gripe suína e a crise do dólar, além de outras coisas, nos levaram a uma crise financeira sem precedentes. Mas aí, Deus começou a ministrar no meu coração , e a música "Ainda que a Figueira", do Fernandinho,

Mais cupcakes

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Domingo a Carol e a Camila me falaram que quase fizeram cupcakes com a receita que eu dei, mas não tinha dado tempo (não lembro de foi por isso mesmo). Então falei que ia por a receita de chocolate que também é dessas facílimas, que não precisa nem de batedeira. E vou colocar também a receita do glacê para completar a obra. Uma dica: use manteiga, e não margarina, senão o glacê pode ficar com um sabor meio "pesado", bem gorduroso. Para facilitar mais ainda, use manteiga em tablete, que já vem com a marcação da quantidade. Chocolate Sponge: 3 ovos médios 175g de açúcar demerara (se não achar pode ser o cristal mesmo) 115g de farinha com fermento 6 colheres de sopa de cacau em pó 1 1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio 1 colher de chá de extrato de baunilha 175g de manteiga com sal Preaqueça o forne a 200 graus. Coloque o açúcar, a manteiga, os ovos e a baunilha no processador, ou bata com um "fouet"(aquele negocinho que parece a pá da batedeira) por

Mary Did You Know?

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Em  1997 estava uma boa parte da Zillerada em Los Angeles na época de Natal e fomos à Crystal Cathedral assistir um espetáculo, com cantores incríveis, camelos, jumentos e ovelhas de verdade, e oito anjos voando! Foi tudo lindo, minha música favorita (o, Holy Night) cantada por uma voz daquelas inesquecíveis, mas uma mulher cantando essa canção me chamou a atenção. Não só pela melodia ou pela voz, mas pela letra. No Natal pensamos em Jesus pequenino, doce Jesus, bebezinho, e afins, mas não lembramos que aquele bebê é o Todo Poderoso, Rei sobre todas as nações, o grande EU SOU. A música tem frases lindas como "the child that you delivered will soon deliver you", e "when you kiss your little baby you kiss the face of God". Será que Maria tinha essa dimensão? Será que ela sabia? Durante muito tempo católicos e evangélicos tem brigado por causa dela, e enquanto uns a colocaram como santa, como mediadora entre Deus e os homens, que ela não é, os outros a ignoram, e at

Shoe Boxes!

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Minha amiga Dani outro dia me ligou e disse que queria saber direito a história dessas caixas de Natal. Pois bem, amiga querida, para você e para todos os curiosos, a Operação Criança do Natal: desde sempre o Natal na minha vida teve muitos ensaios e uma apresentação de cantata, de adultos ou crianças. Há muitos anos comecei a trazer musicais dos Estados Unidos, traduzi-los e adaptá-los para apresentar na igreja. Mas eu ficava muito insatisfeita. Tanto trabalho para uma apresentação e, verdade seja dita, uma apresentação que só os pais assistiam, ou até outras pessoas da igreja, mas eu não via frutos do trabalho, a vida de ninguém mudava. Tempo é uma coisa tão preciosa para ser desperdiçado... Até que em 2003 eu trouxe uma cantata chamada Operação Criança do Natal, e tudo mudou completamente. Essa cantata foi composta em parceria com a Samaritan's Purse http://www.samaritanspurse.org/ , uma fundação americana que ajuda crianças em situação de crise, seja nos países em guerra, mi

What are you waiting for?

Outro dia falei de uma música do Michael Smith, I'll wait for you, e achei um vídeo legal, não da música, mas do making off do clipe. Uma injeção de esperança no coração, muito lindo. E me faz pensar: o que eu espero, e em quem está minha esperança? Dá uma olhada, é lindo:

Celeiro limpo

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Durante muito tempo eu não queria bagunça na minha casa. Tinha resistência em trazer amiguinhas da Amanda para casa por causa do trabalho, e principalmente por causa da bagunça. Não sou metódica, nem extremamente organizada, mas eu detesto bagunça. Até um dia que li em Provérbios o seguinte: "não havendo bois fica limpo o celeiro, mas na presença de bois há abundância de colheita". Fiquei pensando nisso. Sem amiguinhas não tinha bagunça, mas também não tinha risadinhas, relacionamentos sendo construídos, alegria, novidades, coisas engraçadas, histórias de vida. Depois desse dia comecei a olhar as coisas de forma diferente. Hoje minha casa não é um exemplo de limpeza e organização, com crianças, adolescentes e cachorras maluquinhas à solta, mas tem barulho de gente feliz. Tuca e Hanna latem como loucas, mas enchem meu coração de carinho. Amiguinhas e amiguinhos são bem vindos anytime, e eu depois dou uma "ajeitada" e deixo a arrumação maior para as secretárias qua

Coisas lindas!

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Eu sou apaixonada por festas e cores. Ultimamente descobri dois blogs que são uma loucura: o Tomkat Studio, onde eu posso inclusive comprar as coisas lindas para imprimir aqui, e o Amy Atlas Events. Gente, uma "Bake Party" que é tudo de charmoso. Os links estão no fim da página. Ano passado eu fiz uma festa de princesas bailarinas que foi uma das que mais gostei. E o melhor foi o bolo "maçaroca"! Foi uma festa pequena, por isso consegui fazer o bolo, 12 princesas de candy melts, minibolos de sapatilhas de balé, e lindas bailarinas de papel colorido. Porque não fazemos mais festas simples? Eu ando enjoada de festas de buffet, colunas de balões, protocolos mil para um simples aniversário. As lembrancinhas tem que ser lembrançonas! E se realmente prestarmos atenção, as crianças não precisam de praticamente nada que nos dá tanto trabalho para terem uma festinha inesquecível. O que é realmente importante, impressionar os convidados ou impressionar a aniversariante? Eu

Puft!

Agora que o pior passou e minha mãe está se recuperando é que minha ficha está caindo. Que susto! Foi horrível! Eu tenho a característica de manter a cabeça fria em momentos de crise. Depois que a crise vai embora eu tenho um surto retardado...Dessa vez veio no domingo, num momento de adoração. Chorei que nem um bebê, com saudade da minha mãããeeeeeee. Deus me consolou profundamente. Na nossa família nós temos uma capacidade de rir que é impressionante. No meio de situações difíceis sempre aparece uma piadinha. Eu estava saindo da UTI com meu pai, andando devagarzinho no meio de leitos cheios de pessoas em estado de quase morte, em silêncio e respeitosos, e ele me sai com essa: "é, quando eu morrer quero que seja de puft". O quê? "Puft, morri. Sem esse negócio de ficar aí morre não morre". A forma como ele falou foi muito engraçada, não consegui segurar o riso, fiquei até com vergonha. Mas acho que eu também quero morrer de puft. Para finalizar, todos os momentos

Hillsong London - Look to the cross

Muito cheia de vida

Eu não canso de me admirar da maneira como Deus permeia e está em cada detalhe das nossas vidas. Muitas vezes eu sinto que Deus me testa. Testa a minha fidelidade, o meu amor, o meu compromisso. Não que Ele precise de qualquer prova, quem precisa sou eu. Há alguns anos atrás, num acampamento de mulheres lá da igreja, eu ouvi uma ministração que me abalou completamente. A pastora que falou ministrou sobre o milagre da transformação da água em vinho: a água é uma coisa límpida e clara, o vinho é denso. Muitas áreas na nossa vida são água. São superficiais. Mas Deus quer transformar a água em vinho. Deus nos quer densas, nos quer inebriantes, nos quer profundas. Depois ela nos deu papeis onde deveríamos escrever aquilo que considerávamos "água" em nossas vidas, para apresentarmos a Deus pedindo que fosse transformado em vinho. Comecei escrevendo devagar, mas Deus continuou a trazer coisas e mais coisas à minha memória, e de repente eu já estava escrevendo desesperada, em meio

15 anos

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Hoje eu li a seguinte frase numa revista: "para mim, velhice é sempre 15 anos a mais do que eu tenho". Achei ótima e verdadeira, mas no meu caso, é diferente. Para mim, velhice é sempre 40 anos a mais do que eu tenho. Minha irmã mais velha é 15 anos mais velha que eu, e para mim tanto ela quanto nossos amigos estão muito longe da velhice. Parece que ela nunca vai chegar para mim, porque eles não envelhecem! Mesmo com um sobrinho de 30 anos, não me sinto nem perto de ficar velha. Ultimamente algumas coisas tem mudado, como o tamanho da minha necessaire. Antes minha mala tinha muito mais roupa do que cremes e afins. Agora... Antes maquiagem era supérflua, agora é item de primeira necessidade... Antes também eu não precisava pintar o cabelo, e agora fui introduzida ao mundo das colorações. O que me faz pensar na sabedoria de Deus. Quando somos jovens e sem tempo, não precisamos de grandes produções, mas à medida em que os anos passam, a vida e a rotina se estabelecem, é po