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Mostrando postagens de 2011

Jogue fora a sua caixinha, por favor!

Há um tempo atrás, passeava pela internet um e-mail com a estória de uma senhorinha que, passando dificuldades, ligou para uma rádio pedindo ajuda. Um certo homem ouviu e decidiu pregar-lhe uma peça. Comprou tudo que ela precisava e mandou um mensageiro entregar, com a seguinte ordem: "quando ela perguntar quem foi que mandou tudo isso, diga a ela que foi o diabo." Lá se foi o mensageiro. Quando a senhorinha abriu a porta e viu tudo lá, deu glória a Deus, agradeceu muito e já ia fechando a porta quando o homem disse: "a senhora não vai perguntar quem mandou?" E ela respondeu: "ah, meu filho, quando Deus quer até o diabo obedece!" Gostei muito desse e-mail. Passou para lá e para cá, sempre cheio de belos comentários. E é uma verdade, quando Deus vai fazer alguma coisa, Ele usa qualquer um, independente de quem é aquela pessoa e de qual é a sua intenção. Mas há pouco tempo, as mesmas pessoas que compartilhavam felizes esse texto começaram uma pequena guerr

E as receitas...socorro...

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Puxa, tantas expectativas e o bolo do Natal ficou feinho de doer. Estava gostoso, mas a receita não foi bem traduzida nas medidas. Vou ter que adequar as medidas, refazer e postar, vale a pena. A docinho da Alice não tinha gosto de menta... Fizemos rice crispies, foi o que se salvou! O boneco de neve que a Amanda fez ficou lindo. E foi tudo gostoso, todos felizes, ninguém nem lembrando o ano duro que está acabando. Em compensação, hoje fiz um bolo lindo para Julisbela que estão fazendo 18 anos. E também fiz cupcakes para uma senhorinha lá da igreja que me pediu ajuda para fazer a ceia de Natal da família. Como eu sabia que ninguém ia ajudar com doces, resolvi levar cupcakes. Quando cheguei lá e ela viu os bolinhos, os olhos encheram de água. A netinha dela, na noite anterior, perguntou: "vó, e o que a gente vai comer de sobremesa?" E ela respondeu: "ah, minha filha, a gente toma água com açúcar!" Não é preciso dizer que os meus olhos também ficaram cheios de

E agora, as receitas....

Fim de ano, fim das caixas, fim de tudo. Agora consigo pensar na ceia e nas confraternizações que restam com mais calma. Hoje sentei com meus livros e revistas para tentar decidir o que fazer, a lista de compras e presentes, e... Caramba, que coisa difícil. Quero fazer tudo, dar todos os presentes e estar linda na noite de Natal. Contando as horas que faltam, acho melhor cortar algumas coisas. Aceitei o desafio de fazer um presépio de salsicha, bacon e presunto. Alice quer fazer pastilhas de menta e chocolate e cookies. Amanda quer fazer não sei o quê. Tenho muuuitos presentes para comprar. Preciso fazer unha, dar um jeito na juba, tirar os resquícios que as voltas pelo "entorno" deixam na gente. Vi um bolo de cerejas e chocolate que tenho que fazer! Meu Deus, como vai caber tanta coisa em uma semana? Ah, sei lá, se não couber, não coube. Mas já fiz minhas listas e amanhã faço minhas compras. O bolo eu encontrei numa revista trazida de Londres, a Good Food. Se f

Não precisa de muita coisa. Aliás, só precisa de uma!

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E cá estamos nós na correria mais do que insana das caixas de Natal. Esse ano estão sendo menos apresentações com mais crianças em cada uma. Como todo ano, são tantas experiências, a maioria boa, mas algumas ruins. No final, nossos corações felizes e cheios. Ontem estivemos numa escola de ensino especial, e são essas as que eu mais gosto. Por tudo, e principalmente pela chance que as nossas crianças tem de aprender a se relacionar com pessoas que são diferentes de nós. Ao chegar lá ontem vi que os meninos ficaram meio assustados, especialmente porque uma menina autista gritava assustadoramente. Conversei com eles, e antes de começar eu disse que talvez eles não pudessem entender com suas mentes, mas que se o Espírito Santo estivesse falando através de nós, o espírito deles seria perfeitamente capaz de compreender. Oramos e começamos. Até o ar mudou. Eu vi que minhas crianças (e adolescentes) foram tomados por uma alegria e amor sobrenaturais. E aquilo contagiou todo mundo. A platei

Another year has gone by...

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Caramba, chegamos ao fim de mais um ano. Agora começa a Operação Criança do Natal e tudo vai se emendando numa gostosa loucura. Nós amamos músicas de Natal aqui em casa, e quando eu e Rodrigo ainda éramos noivos, ele me deu um CD de Natal da Celine Dion. O CD já começa com a minha música de Natal favorita de todos os tempos. "Oh, Holy Night" é linda, e cantada por ela, um espetáculo à parte. Mas tem uma música que eu amo, e para mim marca essa época do ano. Diz assim: "another year has gone by and I`m still the one by your side after everything that has gone by, still no one saying good bye...". Em tradução livre, "outro ano passou, e ainda sou a que está ao seu lado, depois de tudo que passou não tem ninguém se despedindo". A cada ano essa música vai adquirindo mais e mais significado. Os anos vão passando, e ainda estamos um ao lado do outro. Trabalhando, rindo, chorando, caindo, levantando, segurando as barras,viajando e fazendo mais umas mil coisas

O imutável

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Ainda não é o post proibido, acho que vai demorar... Ando amadurecendo esse outro post há um tempinho, nem sei se vai dar certo, mas é isso que quero postar. Desde que voltei de Maui, as palavras que me cercam são: mudança, incerteza, fracasso, perda, tristeza, exaustão. E outras semlhantes a essas. De todas, talvez a mais difícil de lidar seja "mudança". Como temos dificuldade em lidar com ela. E não deveríamos, porque talvez a única coisa constante na vida de qualquer pessoa seja justamente a mudança. Você pode ser um pacato cidadão, que nunca foi nem à cidade mais próxima, e ainda assim a marca da vida é mudança. Você muda fisicamente, a sua cidade muda, o emprego muda, a economia muda, o clima muda. Tudo muda o tempo todo. Bom, basta pensar que nosso mundo tão sólido está plantado sobre placas encostadas ou sobrepostas flutuando sobre um mar de lava incandescente! A grávida, coitada, muda toda hora, durante nove meses para ir, e depois uns outros nove para voltar.

O post que eu queria não posso postar...

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Estou com um post entalado. Já escrevi, está nos meus rascunhos. Mas não posso postar. Ia ser uma confusão... E de confusão acho que toda a distância é pouca. Quando eu era pequena minha prima Adriana, de Vitória, me ensinou uma piada: Dois amigos, chamados Carambola e Confusão, foram brincar de esconder. Confusão foi contar e Carambola, se esconder. E lá estava ele, bem escondidinho, quando parou um carro da polícia, e o guarda perguntou: "Você está procurando confusão, é?" E ele respondeu: "Não, Confusão é que está me procurando!". Pois é, confusão procura a gente, né? Sendo assim, por enquanto não postarei. Bom, chegou aquela época do ano, em que a correria é tão grande que a sensação é de que serei engolida. Pelo tempo, pelas caixas, por tudo. Estamos começando outra temporada de Operação Criança do Natal, com o desafio de 10.000 caixas esse ano. Amanhã vamos gravar a cantata em português. Ela se chama O Presente Perfeito, e é linda. Dei uma encurtada

A marcha dentro de mim. ,

Estamos vivendo dias muito interessantes no Brasil. Aparentemente cansamos de fazer papel de bobos. Agora virou moda marchar. Tem gente marchando em frente e tem gente de marcha ré. O importante é que o país está sendo sacudido por seu descontentamento. Eu apoio, marcho, participo de protestos, monto vassouras, corro atrás de balde...feliz da vida, certa de que estou fazendo parte de um momento histórico. Mas cada dia me sinto mais incomodada pela realidade de que pode ser tudo em vão. O problema do Brasil não é só no governo. Ele começa em nós, em cada um de nós. Somos culturalmente corruptos. Eu ouvi uma socióloga, cujo nome não me lembro, falando isso. Segundo ela, o Brasileiro tem uma qualidade que se torna um grande defeito. O jeitinho. Temos jeitinho para tudo. Mas quando o nosso jeitinho só beneficia a nós mesmos e aos nossos,isso é corrupção. forte isso, né? Afinal, quem nunca usou um "contato" para furar a fila de marcação de consulta de um hospital público?

Amor, metas e pizza grega

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Lá em Maui aprendi sobre muitas coisas, mas as duas que eu trouxe latejando dentro de mim foram sobre amor e sobre metas. Amor muito além da paixão, traduzido em atos. Na era do facebook é muito fácil falar de amor, mas agir com amor... Visão, missão, objetivos, metas, tudo regado por amor. Pelo incondicional Amor, que não busca os seus próprios interesses, mas age em nome de algo maior, coletivo. Ao mesmo tempo que é tão grande, cabe lá dentro do coração. As minhas metas mudaram tanto em sua forma e conteúdo! Estou apaixonada por metas! Metas, submetas, tarefas, UHUUUU!!!!!! E uma das metas que vou revelar (não, não é virar cantora) talvez te faça rir. Se você me conhece há muito tempo, com certeza vai fazer. Decidi que vou cozinhar em casa uma vez por semana, na segunda à noite. Parece uma coisa simples, mas não é. Eu só gosto de fazer bolo e coisas engordativas. Numa casa de colesterois altos e gordinhos, não é a melhor opção. Trabalho o dia todo, chego em casa só querendo to

Pega a caneta e começa o diário!

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Você faz diário? Essa pergunta era recorrente entre as meninas quando eu era criança/adolescente. E nós fazíamos, ao melhor modelo Luluzinha: "Querido diário.... Depois de uma certa idade ficava ridículo. Aí a gente passava a fazer "agenda". A agenda tinha tudo, menos qualquer coisa relacionada a estudos ou compromisso. Quanto mais grossa de coisinhas coladas, melhor. Ah, e para ficar mais legal, você tinha que ter código. Um alfabeto seu, para escrever os segredos escabrosos. Eu tinha o meu código e um em comum com a Dani Hora. Gente, como cabe coisa dentro de um cérebro! A agenda aos poucos foi ficando mais adulta, e hoje não passa de uma agenda. Eu nunca mais registrei meus pensamentos. Até que em 2000, quando minha vó querida faleceu, minha tia encontrou os diários do meu avô. Diários que ele escreveu para que os filhos e netos pudessem saber quem ele era. Depois de um trabalho cuidadoso dos meus tios e primos, chegou às minhas mãos um exemplar do "Memorial

A velhinha e o cupcake

Ontem foi nosso aniversário de 12 anos de casados e,coitados de nós, estávamos em San Francisco,voltando do Hawaii. Deus foi maravilhoso conosco quando nos tornou agentes de viagens. O mundo ficou tão menor e acessível! Uma das melhores coisas é pagar preço de hotel ruim e ficar em 5 estrelas. Tudo isso pra falar da velhinha. Hoje de manhã estávamos descendo para ir embora e entrou um casal no elevador, um casal já idoso. Mas pensa numa mulher linda. Cabelo grisalho, sem esticamentos faciais, uma maquiagem leve e impecável e uma roupa básica e podre de chique. Que bela mulher. O marido era um senhor de olhos azuis e carimba boa. Também vestido de roupas boas, mas simples, daquele jeitinho de homem que não está ligando a mínima pra isso. Aquela senhora ficou na minha cabeça - acho que lembrou minha mãe. Bom, descrição feita, entra o cupcake na história. Ontem fomos ao Ghirardelli Square e tinha uma loja chamada Kara's Cupcakes. Claro que comprei um, numa caixinha fofíssima. Que d

O Gerador externo

Depois de 22 dias em Maui, ontem saí de lá. Agora estamos em Hilo,  e ontem mesmo subimos ao Mauna Kea, o vulcão dos vulcões. Dormindo há 60.000 anos, em seu topo estão vários observatórios e super telescópios. Subimos no final da tarde para assistir o ESPETÁCULO do pôr do sol, e depois contemplar as estrelas. Sem palavras. Uma imensidão de paz, silêncio e calma. Dois espetáculos para os olhos e o coração. Há 4.000 metros de altura o silêncio chega a ser barulhento. Ele trouxe de dentro de mim tantas coisas! A paz... a paz é indescritível. E a paz me deixou pensando. Ter paz é uma coisa possível para qualquer pessoa, mas a forma como você a alcança faz toda a diferença. Jesus disse que nos daria a paz Dele, e que não seria como a paz que o mundo dá. A paz é algo que é gerado para nós ou por nós. Todo mundo precisa de um gerador de paz. Uma musiquinha, umas velas, um cheirinho bom, um "off" no botão dos problemas. Uma massagem, claro. Uma meditação básica. Sensação de paz

International "Mico" Night

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Pois é, faltam só dois dias para acabar o curso, nem acredito. Ao mesmo tempo que estou feliz, estou triste. Foram dias muito ricos. Aprendi muito, estou levando uma bagagem muito legal em termos de liderança, de postura de vida, de trabalho, de tudo. Mas acima de tudo, estou levando o mundo inteiro dentro do meu coração. Vai ser um choque voltar à realidade. Mas essa noite foi legal demais. Era a International Praise Night. Cada país ia apresentar uma música. Olhei pra Conchita (é a Cidinha com nome mais fácil de pronunciar), e pensamos: estamos fritas. Nenhuma das duas canta, dança ou toca alguma coisa. Tivemos uma ideia genial: a gente pega um vídeo no youtube, projeta e canta junto. Escolhemos nossa música e combinamos tudo. Até que ontem, no ensaio, o Sus (sim, é o nome dele) disse que não ia poder projetar vídeo...Bagunçou nosso coreto. Pensamos, pensamos e decidimos encarar. A gente colocar pelo menos o Ipod, se não der vai no gogó. E ensaiando no quarto, com as garrafas

Dia de sol em Maui! Com direito a farofada!

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Domingo, folga! Como boas brasileiras que somos, eu e Cidinha não tínhamos dúvida do programa: praia!!!! Há 15 dias numa ilha no HAWAII e sem nem ver a praia? Fala sério! Perguntamos aqui e ali, e fomos parar num lugar com 3 praias coladinhas, as Kamaole I, II e III. Que delícia, biquini, pé na areia e sol. Achei mais legal ainda porque era uma praia de locais, sem muitos turistas. E domingo aqui também é dia de...farofa!!!! Como aqui ainda é Estados Unidos, tem lugar para a farofa e, claro, não tem farofa. Muito legal, um gramadão à beira mar, com árvores frondosas e muitas famílias em mesas pelo local, uns fazendo festa de aniversário, com piñatas penduradas nas árvores, outras só aproveitando o momento...Eu amo esses relances de vida local. Mas, como boas turistas...lá para as tantas tinha gente até puxando mala pela rua, porque achou uma ótima na "ludinha", e as quinquilharias que comprou já não cabiam na mala original. Depois de um desencontro com as outras, sobram

Pensando fora do quadrado

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Engraçado como Deus faz as coisas... Há dois anos fui à Índia e, ao contrário da China, não simpatizei nada, nada, principalmente com o povo. Voltei horrorizada com a miséria, com as pessoas, não queria saber de Índia nunca mais! Antes de entrar no avião de volta para o Brasil já pedi para alguém marcar salão para mim, e fui direto do aeroporto para o salão. Isso mesmo. Nem deixar a mala em casa fui. Fiz pé, mão, cortei cabelo, tudo que tinha direito. Queria tirar a Índia de mim. Depois disso, os indianos começaram a cruzar meu caminho, e eu não suportava. Depois eu vi que isso estava meio errado, e mudei. Fiz o compromisso de abençoar todos os que passassem por mim, e acreditem, foram muitos. Então, um ano atrás, lá veio o pastor Anton da ÍNDIA, e mudou minha vida e meu ministério. Agora estou aqui com 9 indianas, e confesso que meu coração não estava muito aberto para elas. O vice-presidente do instituto também é indiano. Várias facilitadoras são indianas. E entre saris e risad

Providência

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Maui é uma ilha interessante. Vales e morros. A única fonte de água doce é a chuva que cai TODOS os dias sobre uma das montanhas. Só sobre uma! No vale quase não chove. Na floresta tropical chove, mas é lá do outro lado. As cidades são abastecidas com a água dessa única montanha. Todo dia eu confiro, dá para vê-la da janela do centro de treinamento. Está sempre rodeada em nuvens, e pelo que percebi a chuva cai no final da tarde, fazendo uma suave cortina, que iluminada pelo sol poente faz uma imagem de sonho. Caramba, toda a água de uma só fonte? E se não cair a chuva? Toda vez que olho para a montanha penso nisso. Mas há séculos chove. Há séculos a providência chega. Assim como na minha vida. Minha fonte vem de um só lugar. Da vida que vem do Trono de Deus. Essa fonte não seca jamais. Dela vem a alegria, a paz, o amor, a segurança, a certeza de que existe Alguém controlando tudo, que eu não estou à mercê de nada nem de ninguém. Assim como o povo aqui vive a vida despreocupado por

Mulher é tudo igual

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Acabei de presenciar uma cena fantástica, velha conhecida. Eu achava que só a gente fazia isso! Eu e mais 5 "beautiful ladies" fomos ao shopping. A Macy's estava uma perdição. Comprei 4 vestidos, uma echarpe e um par de sapatos. Todas compramos. Quando chegamos de volta, encontramos um grupinho no lobby. Aí começou. Todo mundo tira tudo da sacola, mostra, fala, mexe...Aí foi juntando gente, juntando gente, uma gritaria sem fim. Vieram as indianas, as americanas que estão trabalhando, nossa coordenadora apareceu de pijama, foi muito engraçado. A mexicana, que não tem irmãs, ficou perdidinha. Quando tudo estava se acalmando, chegam 2 vindo do Walmart. Tudo de novo. Tiveram que mostrar e ver tudo. Outra estava com um Ipad. Outra chegou pendurada de bolsas. Aqui não existem mais sacolas plásticas, então algumas lojas tem sacolas de papel, em outras você tem que comprar aquelas de TNT ou então traz tudo na mão. Assim, lá veio a outra carregando 5 bolsas. Até ao Exército da

Going Global

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Maui, 5 de agosto. Está acabando a primeira semana de curso, incrível! Tem sido dias intensos, das 6:40 da manhã às 19:00. Hoje, não sei exatamente por que, terminamos o dia todas acabadas, estragadas. Ficar sentada o dia inteiro mata. Depois de uma temporada de Disney e de uma colônia de férias, então, é complicado. Mas estou amando. Está mexendo bem lá no meu fundo. Estou sendo constantemente desafiada. Outro dia achei que ia ter que dirigir o louvor, ai, Jesus. Ia ser uma debandada geral. Mas não precisei. As aulas são impactantes, e a gente tem bastante tempo para trocar experiências. Quanta história, quanta beleza, quantas lágrimas e sorrisos. É um grupo muito alegre, estamos sempre com a risada pronta, mas em alguns momentos a coisa fica bem séria. Agora que já estamos ambientadas, estamos menos globalizadas e mais "localizadas". Quando chegamos, tínhamos na cabeça regras universais de convivência, mas à medida em que vamos nos conhecendo, vamos também relaxando,

Pelo amor de Deus, sacolinha não!

Bom, cá estou em Maui, num curso que já percebi que vai mudar minha cabeça em muitas coisas. Somos 30 mulheres de 13 países, uma loucura. No final, só muda o enderço. Somos todas barulhentas. Minha colega de quarto é uma oftalmologista nigeriana. Gente finíssima, mas cheia de sacolinhas... Gente, conviver com desconhecidos devia ter regras universais. As básicas, como tomar banho todos os dias, e uma sobre as sacolinhas. Explico... Tudo começou quando eu era pequena e ia muito para São Paulo. Ficávamos na casa da tia Célia, sempre muita gente. Era muito gostoso. Mas uma vez estava a tia Elvira, uma tia velhinha que guardava tudo em sacolinhas de plástico, e aí...ela acordava às 5 da manhã, no quarto lotado de gente, e começava a mexer nas malditas sacolinhas!!!Que raiva!!!!!! Aquele barulho me irritava profundamente, e irrita até hoje. Olha, quando você for a um acampamento ou a qualquer outro lugar onde tenha que dividir o espaço com alguém, please não ponha nada em sacolinhas.

O Brasil do Toinho não é o meu.

Caraca, há quanto tempo não escrevo! Tantas coisas me passaram pela cabeça para escrever, mas o tempo estava curto e o cansaço, extremo. Vou falar sobre o Toinho. Não o meu primo ToNinho, mas um Toinho que retrata um Brasil que não suporto mais. Estou cansada de gente cheia de justiça própria e argumentos que tentam de qualquer maneira transformar o que está errado em vítima. Resumindo a história, o heroi citado é guia de uma grande empresa do nordeste. Na fila de uma atração, seus passageiros acharam que não havia nenhum problema em furar a fila, bem na frente do meu grupo. Imediatamente fui lá. Não furo fila e não admito que furem. Ao me ver falando com as meninas, já veio cheio de razão, estufando o peito e falando bem alto. Tentou de todas as maneiras me convencer que a errada era eu, e quando não conseguiu, começou a desfiar seu rosário de ofensas. Foi uma cena tão "sem noção" que comecei a rir. Aí ele ficou louco. No início, o grupo dele ria da minha cara a cada ab

A boca fala do que está cheio o coração...

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São 4:48 da manhã, estou na casa dos meus pais. Meu pai está sofrendo com suas dores, e minha mãe pediu socorro. Agora os dois estão dormindo e eu de plantão. Vai que eu durmo e eles não conseguem me acordar. Grande ajudante... Então resolvi vir para o computador, e já que estou aqui, por que não postar? O pior é que quando estava deitada tive uma ideia ótima para um post, agora cheguei aqui e não lembro de jeito nenhum! Não tinha nada a ver com os joelhos do papai. ... Comecei o post dia 24/06, e só hoje consigo continuar. Aquela noite foi um caos, e as outras seguintes também, até que ontem ele finalmente começou a melhorar. Passei uma outra noite com ele, de sábado para domingo. Passei mesmo, cheguei lá um pouco depois das 23:00 e só consegui realmente dormir quando voltei para casa às 7 da manhã do dia seguinte. Glória a Deus pelos 75 passos que separam as nossas casas (pasmem, quem contou os passos não foi um Ziller, foi um Tenório!!!) Bom, o problema todo do meu pai vem

Sonho meu...sonho meu...

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Sonhar é muito bom, né não? Eu não sou só sonhadora, sou viajante. Literal e figurativamente. Só para dar uma ideia: estávamos eu, Rodrigo e Daniela em Buenos Aires para a festa de 20 anos da empresa que é nossa grande parceira de Argentina (que agora está passando um aperto com esse vulcão que literalmente explodiu a temporada de neve...). A festa foi fantástica. Foi no Museu de Arte Decorativa, um belíssimo palácio restaurado. Entre obras de arte e estátuas, mágicos e estátuas vivas deram um toque de mestre à noite. Sentados, olhando tudo, começamos a pensar nos 5 anos da Platinum que se aproximam, e nos 20. Rodrigo sugeriu uma festa em outro país, e eu comecei a descrever a festa nos jardins de Versailles. Dani caiu na gargalhada: "o Rô viaja, mas a tia Clarice tá sozinha..." Ah, não, fala sério, imagina montar tendas no meio daquele jardim, com um jantar bem gostoso à luz de velas e tochas, uma música gostosa para embalar a noite...Ih, viajo mesmo! Se daqui a 20 anos

As coisas loucas da vida.

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Haha, eu tenho mesmo uma vida de loucas aventuras! De Barcelona ao Jardim Ingá ( periferia da periferia de Brasília), tudo acontece na minha vida. Há duas semanas cheguei de uma tranqüila e confortável viagem pela Espanha, compatilhada só com o meu marido. Chegamos quietinhos, e continuamos a vida felizes por termos um ao outro, pela bondade de Deus conosco e por voltarmos para casa. Ontem cheguei de um louco fim de semana do Jardim Ingá, acompanhada de outros 40 loucos como eu e 101 crianças. Chegamos fazendo barulho na igreja e minha vida jamais será a mesma. Deus falou profundamente com todos nós. Para mim, ao contrário de um fardo, é um privilégio ser canal de bênção e cura na vida de tantas crianças. Ultimamente Deus tem me dado uma visão muito clara: chegou a hora. Chegou a hora de mudar o país. Chegou a hora de fazer o poder de Deus conhecido entre as crianças. Chegou a hora de tomar muitas atitudes. Chegou a hora. Minha vida não tem mais como ser a mesma depois de ver Deus

Momento sem noção

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Olha, eu preciso contar... Nada nos preparou para a cena que assistimos na praia em Barcelona. Que europeu não tem nenhum problema com topless já era sabido, depois de uns 15 minutos você deixa até de reparar. Mas estávamos andando na praia (do centro da cidade!), quando vimos um velhinho tomando sol de, digamos, fundilhos de fora. Achamos meio estranho mas em Barcelona tudo pode acontecer... e acontece! Mais uns passos, e uma "visão do inferno": uma mulher de uns 80 anos de idade, de pele enrugada, como toda mulher dessa idade tem, mas com a "área peitoral" de gatinha de 20 anos, lisinha e tudo em cima. Gente, que coisa bizarra. Ao pensar em silicone, pense nisso...Para completar, o biquini vinha até o umbigo, mas atrás era todo enfiado nos fundilhos. Foi um susto, mas ainda não era o pior. Em seguida, outro grupo de homens, velhinhos. E pelados. Completamente pelados. Entrando no mar, saindo do mar, fundilhos e "frentilhos" ao ar livre. Aí sim, foi o

Família é tudo igual...

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Enquanto acontece um mini Zillerfest, prévia do de novembro, eu e Rodrigo estamos curtindo dias incríveis na Espanha, e descobrindo que...família é igual em todo canto. Estou encantada com a Espanha, cada cidade linda, um clima descontraído delicioso, e uma surpresa para mim: muitas, muitas famílias. Pelo que pude perceber até agora, a grande comemoração familiar aqui acontece na Primeira Comunhão. Ao chegarmos em nosso hotel em Granada, a moça gentil que estava nos mostrando o hotel nos mostrou uma família reunida comemorando uma "Comunion". Uma família beeeem grande e barulhenta, como tantas brasileiras. Me deu um apertinho de saudade... Nosso quarto dava de frente para a festa, acreditam? Pois antes de pegar o chapéu (sim, chapéu...por causa do tratamento que faço contra as manchas. Nem eu estou acreditando.) e sair para bater perna em Granada, fiquei na janela um tempinho rindo ao ver tantas figuras conhecidas, vejam se concordam: o vovô que está sempre mastigando alg

Você ME viu...

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Você já ouviu Deus falar com você? Eu tenho certeza que sim. Deus fala com todos nós. Através da Bíblia, através das músicas, através de pensamentos que te livram de problemas, através de pequenos detalhes que mudam o curso da sua vida, como o do homem que voltou em casa para atender um telefone que tocou e escapou de morrer nas Torres Gêmeas. Deus fala através de muitas maneiras, e quanto mais você busca um relacionamento com Deus (veja bem, não é religião, é relacionamento), mais Ele fala, e mais você escuta. Deus fala comigo de todas essas maneiras, mas muitas vezes Ele fala diretamente comigo. Como um amigo me disse certa vez, se você conseguir realmente se calar, você vai ouvir. Eu tenho aprendido a ouvir. E quanto mais eu ouço menos eu entendo porque tantas pessoas andam longe Dele. Nós fomos ensinados de uma forma tão errada sobre Deus! Deus não é um castigador, um ser que fica de chicote em punho esperando qualquer escorregão para nos mandar para o inferno. Ao contrário,

A culpa é minha....

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Outro dia rolava uma frase pelo FB que eu amei. É do Homer Simpson: "a culpa é minha e eu coloco em quem eu quiser". Ri muito, mas tem um grande fundo de verdade, não é não? Voltando ao assunto da proatividade, acho que um dos monstros assoladores de proatividade se chama culpa. Culpa de várias fontes, formas e maneiras. A culpa nos desvia do foco. Eu sinto muitas culpas, principalmente causada por ausências. Além de uma agenda bem atribulada e maluquinha, a minha tem um plus que é meio intransponível: viagens internacionais. Nem sei quantos aniversários, cultos, casamentos e momentos importantes eu perdi. Cada vez que o avião começa a correr na pista meu coração arde numa saudade culpada. E a culpa de não conseguir cumprir prazos e horários? Principalmente no que diz respeito a prazos e horários dos filhos? A culpa de não conseguir fazer as coisas por não preencher os requisitos. A culpa de não preencher as expectativas alheias. A culpa pelas calorias ingeridas. São ta

O casamento, o consomé e a van...

Dando uma pasa na conversa da proatividade... Gente, que casamento mais lindo do mundo foi aquele do William e da Kate????????????????????? Eu achei tudo lindo, chorei, amei as palavras, as músicas, as orações, morri de rir dos chapeus, da Anastácia e Drizela que alguém convidou, fiquei hipnotizada, vendo e revendo, encantada. Como é bom um pouco de romantismo e paixão. Bom, e do casamento surgiram mil assuntos lá em casa. Eu e a Cristina pensamos a mesma coisa: se a gente fizesse parte de um casamento real, com certeza seria na galera da van, nunca na da carruagem. Aliás, somos especialistas em vans. Vans no exterior, van em Belo Horizonte, van em Natal, van em Foz do Iguaçu. Vans são excelentes para quem anda de bando como a gente. Ficamos rindo, imaginando a chatice dentro daquelas vans em Londres, todos calados e com vontade de rir da mulherada equilibrando seus loucos chapéus. Aposto que nenhum tio estava ensinando seus sobrinhos a arrotar (foi nojento, mas a gente riu demais).

Super proativa!

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Toda mulher, pelo simples fato de ser mulher, é proativa. Toda mulher, pelo mesmo simples fato, é acumuladora de funções. Mas existem as super mulheres. Aquelas cujas realizações e atividades vão além do normal. Não estou falando de celebridades (aliás, essas em sua maioria só vão além de nós na estética...), grandes profissionais ou atletas. Estou falando de mulheres normais, cuja missão de vida é ser plena e trazer plenitude. Elas não se contentam em trabalhar, cuidar da família e se cuidar sem perder a sanidade mental, o que já é uma grande coisa, mas entendem que há planos maiores para elas e aqueles que Deus colocou no caminho delas. As super mulheres tem uma missão de vida, uma missão que Deus deu a elas. Deus tem planos para todos, mas poucos são os que se interessam por eles. As super proativas só pensam nisso. Muitas vezes pensamos que Deus nos vê como seres inferiores, menos importantes, e não conseguimos ver uma forma de alcançarmos nosso potencial e ter um relacionamen