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Mostrando postagens de agosto, 2011

A velhinha e o cupcake

Ontem foi nosso aniversário de 12 anos de casados e,coitados de nós, estávamos em San Francisco,voltando do Hawaii. Deus foi maravilhoso conosco quando nos tornou agentes de viagens. O mundo ficou tão menor e acessível! Uma das melhores coisas é pagar preço de hotel ruim e ficar em 5 estrelas. Tudo isso pra falar da velhinha. Hoje de manhã estávamos descendo para ir embora e entrou um casal no elevador, um casal já idoso. Mas pensa numa mulher linda. Cabelo grisalho, sem esticamentos faciais, uma maquiagem leve e impecável e uma roupa básica e podre de chique. Que bela mulher. O marido era um senhor de olhos azuis e carimba boa. Também vestido de roupas boas, mas simples, daquele jeitinho de homem que não está ligando a mínima pra isso. Aquela senhora ficou na minha cabeça - acho que lembrou minha mãe. Bom, descrição feita, entra o cupcake na história. Ontem fomos ao Ghirardelli Square e tinha uma loja chamada Kara's Cupcakes. Claro que comprei um, numa caixinha fofíssima. Que d

O Gerador externo

Depois de 22 dias em Maui, ontem saí de lá. Agora estamos em Hilo,  e ontem mesmo subimos ao Mauna Kea, o vulcão dos vulcões. Dormindo há 60.000 anos, em seu topo estão vários observatórios e super telescópios. Subimos no final da tarde para assistir o ESPETÁCULO do pôr do sol, e depois contemplar as estrelas. Sem palavras. Uma imensidão de paz, silêncio e calma. Dois espetáculos para os olhos e o coração. Há 4.000 metros de altura o silêncio chega a ser barulhento. Ele trouxe de dentro de mim tantas coisas! A paz... a paz é indescritível. E a paz me deixou pensando. Ter paz é uma coisa possível para qualquer pessoa, mas a forma como você a alcança faz toda a diferença. Jesus disse que nos daria a paz Dele, e que não seria como a paz que o mundo dá. A paz é algo que é gerado para nós ou por nós. Todo mundo precisa de um gerador de paz. Uma musiquinha, umas velas, um cheirinho bom, um "off" no botão dos problemas. Uma massagem, claro. Uma meditação básica. Sensação de paz

International "Mico" Night

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Pois é, faltam só dois dias para acabar o curso, nem acredito. Ao mesmo tempo que estou feliz, estou triste. Foram dias muito ricos. Aprendi muito, estou levando uma bagagem muito legal em termos de liderança, de postura de vida, de trabalho, de tudo. Mas acima de tudo, estou levando o mundo inteiro dentro do meu coração. Vai ser um choque voltar à realidade. Mas essa noite foi legal demais. Era a International Praise Night. Cada país ia apresentar uma música. Olhei pra Conchita (é a Cidinha com nome mais fácil de pronunciar), e pensamos: estamos fritas. Nenhuma das duas canta, dança ou toca alguma coisa. Tivemos uma ideia genial: a gente pega um vídeo no youtube, projeta e canta junto. Escolhemos nossa música e combinamos tudo. Até que ontem, no ensaio, o Sus (sim, é o nome dele) disse que não ia poder projetar vídeo...Bagunçou nosso coreto. Pensamos, pensamos e decidimos encarar. A gente colocar pelo menos o Ipod, se não der vai no gogó. E ensaiando no quarto, com as garrafas

Dia de sol em Maui! Com direito a farofada!

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Domingo, folga! Como boas brasileiras que somos, eu e Cidinha não tínhamos dúvida do programa: praia!!!! Há 15 dias numa ilha no HAWAII e sem nem ver a praia? Fala sério! Perguntamos aqui e ali, e fomos parar num lugar com 3 praias coladinhas, as Kamaole I, II e III. Que delícia, biquini, pé na areia e sol. Achei mais legal ainda porque era uma praia de locais, sem muitos turistas. E domingo aqui também é dia de...farofa!!!! Como aqui ainda é Estados Unidos, tem lugar para a farofa e, claro, não tem farofa. Muito legal, um gramadão à beira mar, com árvores frondosas e muitas famílias em mesas pelo local, uns fazendo festa de aniversário, com piñatas penduradas nas árvores, outras só aproveitando o momento...Eu amo esses relances de vida local. Mas, como boas turistas...lá para as tantas tinha gente até puxando mala pela rua, porque achou uma ótima na "ludinha", e as quinquilharias que comprou já não cabiam na mala original. Depois de um desencontro com as outras, sobram

Pensando fora do quadrado

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Engraçado como Deus faz as coisas... Há dois anos fui à Índia e, ao contrário da China, não simpatizei nada, nada, principalmente com o povo. Voltei horrorizada com a miséria, com as pessoas, não queria saber de Índia nunca mais! Antes de entrar no avião de volta para o Brasil já pedi para alguém marcar salão para mim, e fui direto do aeroporto para o salão. Isso mesmo. Nem deixar a mala em casa fui. Fiz pé, mão, cortei cabelo, tudo que tinha direito. Queria tirar a Índia de mim. Depois disso, os indianos começaram a cruzar meu caminho, e eu não suportava. Depois eu vi que isso estava meio errado, e mudei. Fiz o compromisso de abençoar todos os que passassem por mim, e acreditem, foram muitos. Então, um ano atrás, lá veio o pastor Anton da ÍNDIA, e mudou minha vida e meu ministério. Agora estou aqui com 9 indianas, e confesso que meu coração não estava muito aberto para elas. O vice-presidente do instituto também é indiano. Várias facilitadoras são indianas. E entre saris e risad

Providência

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Maui é uma ilha interessante. Vales e morros. A única fonte de água doce é a chuva que cai TODOS os dias sobre uma das montanhas. Só sobre uma! No vale quase não chove. Na floresta tropical chove, mas é lá do outro lado. As cidades são abastecidas com a água dessa única montanha. Todo dia eu confiro, dá para vê-la da janela do centro de treinamento. Está sempre rodeada em nuvens, e pelo que percebi a chuva cai no final da tarde, fazendo uma suave cortina, que iluminada pelo sol poente faz uma imagem de sonho. Caramba, toda a água de uma só fonte? E se não cair a chuva? Toda vez que olho para a montanha penso nisso. Mas há séculos chove. Há séculos a providência chega. Assim como na minha vida. Minha fonte vem de um só lugar. Da vida que vem do Trono de Deus. Essa fonte não seca jamais. Dela vem a alegria, a paz, o amor, a segurança, a certeza de que existe Alguém controlando tudo, que eu não estou à mercê de nada nem de ninguém. Assim como o povo aqui vive a vida despreocupado por

Mulher é tudo igual

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Acabei de presenciar uma cena fantástica, velha conhecida. Eu achava que só a gente fazia isso! Eu e mais 5 "beautiful ladies" fomos ao shopping. A Macy's estava uma perdição. Comprei 4 vestidos, uma echarpe e um par de sapatos. Todas compramos. Quando chegamos de volta, encontramos um grupinho no lobby. Aí começou. Todo mundo tira tudo da sacola, mostra, fala, mexe...Aí foi juntando gente, juntando gente, uma gritaria sem fim. Vieram as indianas, as americanas que estão trabalhando, nossa coordenadora apareceu de pijama, foi muito engraçado. A mexicana, que não tem irmãs, ficou perdidinha. Quando tudo estava se acalmando, chegam 2 vindo do Walmart. Tudo de novo. Tiveram que mostrar e ver tudo. Outra estava com um Ipad. Outra chegou pendurada de bolsas. Aqui não existem mais sacolas plásticas, então algumas lojas tem sacolas de papel, em outras você tem que comprar aquelas de TNT ou então traz tudo na mão. Assim, lá veio a outra carregando 5 bolsas. Até ao Exército da

Going Global

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Maui, 5 de agosto. Está acabando a primeira semana de curso, incrível! Tem sido dias intensos, das 6:40 da manhã às 19:00. Hoje, não sei exatamente por que, terminamos o dia todas acabadas, estragadas. Ficar sentada o dia inteiro mata. Depois de uma temporada de Disney e de uma colônia de férias, então, é complicado. Mas estou amando. Está mexendo bem lá no meu fundo. Estou sendo constantemente desafiada. Outro dia achei que ia ter que dirigir o louvor, ai, Jesus. Ia ser uma debandada geral. Mas não precisei. As aulas são impactantes, e a gente tem bastante tempo para trocar experiências. Quanta história, quanta beleza, quantas lágrimas e sorrisos. É um grupo muito alegre, estamos sempre com a risada pronta, mas em alguns momentos a coisa fica bem séria. Agora que já estamos ambientadas, estamos menos globalizadas e mais "localizadas". Quando chegamos, tínhamos na cabeça regras universais de convivência, mas à medida em que vamos nos conhecendo, vamos também relaxando,

Pelo amor de Deus, sacolinha não!

Bom, cá estou em Maui, num curso que já percebi que vai mudar minha cabeça em muitas coisas. Somos 30 mulheres de 13 países, uma loucura. No final, só muda o enderço. Somos todas barulhentas. Minha colega de quarto é uma oftalmologista nigeriana. Gente finíssima, mas cheia de sacolinhas... Gente, conviver com desconhecidos devia ter regras universais. As básicas, como tomar banho todos os dias, e uma sobre as sacolinhas. Explico... Tudo começou quando eu era pequena e ia muito para São Paulo. Ficávamos na casa da tia Célia, sempre muita gente. Era muito gostoso. Mas uma vez estava a tia Elvira, uma tia velhinha que guardava tudo em sacolinhas de plástico, e aí...ela acordava às 5 da manhã, no quarto lotado de gente, e começava a mexer nas malditas sacolinhas!!!Que raiva!!!!!! Aquele barulho me irritava profundamente, e irrita até hoje. Olha, quando você for a um acampamento ou a qualquer outro lugar onde tenha que dividir o espaço com alguém, please não ponha nada em sacolinhas.