A culpa é minha....

Outro dia rolava uma frase pelo FB que eu amei. É do Homer Simpson: "a culpa é minha e eu coloco em quem eu quiser". Ri muito, mas tem um grande fundo de verdade, não é não?
Voltando ao assunto da proatividade, acho que um dos monstros assoladores de proatividade se chama culpa.
Culpa de várias fontes, formas e maneiras.
A culpa nos desvia do foco.
Eu sinto muitas culpas, principalmente causada por ausências. Além de uma agenda bem atribulada e maluquinha, a minha tem um plus que é meio intransponível: viagens internacionais. Nem sei quantos aniversários, cultos, casamentos e momentos importantes eu perdi. Cada vez que o avião começa a correr na pista meu coração arde numa saudade culpada.
E a culpa de não conseguir cumprir prazos e horários? Principalmente no que diz respeito a prazos e horários dos filhos?
A culpa de não conseguir fazer as coisas por não preencher os requisitos. A culpa de não preencher as expectativas alheias. A culpa pelas calorias ingeridas. São tantas culpas, que é difícil falar.
Quantas vezes você já jogou sua culpa em alguém? No trabalho, quando há um problema, as pessoas perdem horas procurando o culpado em vez de resolver o problema.
Somos uma sociedade que adora culpar os outros e fugir das suas próprias culpas.
Nós precisamos nos assumir, assumir erros e acertos, e conviver com as consequências.
Sobre a malfadada culpa, eu gostaria de dizer duas coisas:
1 - seja mais leve, ria dos seus erros, conserte quando possível e, se não der, espere um pouquinho porque tudo passa. Não se torture num mar de culpa sem fim.
2 - a culpa existe para todo mundo. O que me acalma quando estou definindo minhas prioridades é saber que estou seguindo o caminho que Deus traçou para mim. Esse caminho é bom, perfeito e agradável, e vai dar onde nem olhos viram e nem ouvidos ouviram, e que nenhuma mente jamais conseguiu imaginar. Vou ter que deixar algumas coisas pelo caminho, vou sentir culpa por isso, mas no final vai dar tudo certo.
E para chutar o balde da culpa de vez, experimentei uma receita de cupcake essa semana que é um terror. Levei bronca (de mentirinha, eu acho) da cunhada, porque a receita leva creamcheese, chocolate, açúcar e óleo, e levei para meu irmão enfermo do fígado.
Mas olha, ele comeu só um, e sem culpa nenhuma...continua se recuperando como se nada tivesse acontecido.
Segue a receitinha:

Black Bottom Cupcakes ( de novo by Magnolia. Vocês precisam ir à Platinum comprar um pacote para NY só para visitar a Magnolia. Ah, e para fazer compras com um personal shopper! Esse é nosso pacote de setembro, dá uma checada.)

350g cream cheese (se você encontrar o mais durinho, importado, melhor)
1/2 xícara de açúcar
1 ovo em temperatura ambiente
1/3 xícara de chocolate meio amargo picado bem pequeno, ou gotas de chocolate

Bata o cream cheese com o açúcar até ficar homogêneo. Acrescente o ovo e bata bem. Adicione o chocolate, sem bater, e reserve.

1 3/4 xícara de farinha
3/4 xícara de cacau em pó
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
1/2 xícara de óleo (de preferência canola)
1 xícara de açúcar
1 xícara de creme de leite fresco
2 colheres de chá de extrato de baunilha

Bata o óleo com o açúcar. Peneire os ingredientes secos juntos e em outro recipiente misture o creme de leite fresco com a baunilha. Acrescente os ingredientes secos e o creme de leite alternadamente, batendo sempre.
Encha as forminhas de cupcake com 1/3 da massa de chocolate e 2/3 do creamcheese.
Leve ao forno preaquecido a 180 graus por 30 minutos, ou até que, enfiando um palito no centro de um cupcake, saia limpo da massa de chocolate.

Tudo de bom, delicioso! Coma sem culpa, e depois dê uma malhada ou caminhada, ou corrida, ou pedalada, ou nadada, ou tudo junto, para se livrar das calorias. Não vou te enganar não, são muitas delas...

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