O casamento, o consomé e a van...

Dando uma pasa na conversa da proatividade...
Gente, que casamento mais lindo do mundo foi aquele do William e da Kate?????????????????????
Eu achei tudo lindo, chorei, amei as palavras, as músicas, as orações, morri de rir dos chapeus, da Anastácia e Drizela que alguém convidou, fiquei hipnotizada, vendo e revendo, encantada. Como é bom um pouco de romantismo e paixão.
Bom, e do casamento surgiram mil assuntos lá em casa. Eu e a Cristina pensamos a mesma coisa: se a gente fizesse parte de um casamento real, com certeza seria na galera da van, nunca na da carruagem. Aliás, somos especialistas em vans. Vans no exterior, van em Belo Horizonte, van em Natal, van em Foz do Iguaçu. Vans são excelentes para quem anda de bando como a gente. Ficamos rindo, imaginando a chatice dentro daquelas vans em Londres, todos calados e com vontade de rir da mulherada equilibrando seus loucos chapéus. Aposto que nenhum tio estava ensinando seus sobrinhos a arrotar (foi nojento, mas a gente riu demais).
Dessa conversa começou outra, de como o povo costuma achar que somos muito chiques. Ontem tinha consomé de cenoura no almoço da minha mãe, que é uma sopinha cremosa que se toma como entrada, uma vez na vida e outra na morte lá na casa dela, e que nós amamos. Aí já emendamos a risada lembrando que na primeira vez que a nossa hoje cunhada Renata almoçou com a gente tinha o tal consomé, e ela ficou pensando que família chique era aquela que tomava sopa antes do almoço.
E o Joel achava que éramos chiques porque no almoço de domingo não tinha feijão!
Tudo é uma questão de ponto de vista, não é? Os dois achavam que a gente era da carruagem (hoje já não acham, com certeza), e a nós sempre soubemos que somos da van.
Legal mesmo é ser da van, e comer um consomé de cenoura de vez em quando para variar!
Aliás, segue a receita para quem quiser dar uma de chique ou simplesmente aproveitar para uma noite de friozinho gostoso:

CONSOMÉ DE CENOURA

2 TABLETES DE CALDO DE CARNE OU GALINHA (DIZ A MINHA MÃE QUE DE GALINHA É MELHOR)
1 L DE ÁGUA FERVENTE
2 COL. DE SOPA DE MARGARINA
2 COL. DE SOPA DE FARINHA
2 XÍC. DE LEITE
250 G DE CENOURA
1 LATA DE CREME DE LEITE COM SORO

DERRETA A MARGARINA. ACRESCENTE A FARINHA DE TRIGO E O LEITE, MEXENDO ATÉ FORMAR UM MOLHO ESPESSO (MOLHO BRANCO). RESERVE.
DISSOLVA OS TABLETES NA ÁGUA E COZINHE A CENOURA NESSE CALDO. LEVE TUDO AO LIQUIDIFICADOR, ACRESCENTANDO O MOLHO BRANCO.
NA HORA DE SERVIR, AQUEÇA E JUNTE O CREME DE LEITE, SEM DEIXAR FERVER.

P.S.: Minha mãe serve em xícaras ou tigelas com duas alças. Você pode tomar direto ou usar uma colher. Saboreie, e não esqueça de levantar o dedo mindinho quando segurar o consomé, vai ficar podre de chique, kkkkkkkkkkk.

Comentários

Renata disse…
ha não...teve consomé e eu não estava...sniff.
Outra coisa: continuo achando os Zillers chiquérrimos, gente muito fina mesmo. E quanto ir com o grupo da van, aceito. É bem mais divertido. Imagina entrar na van com aqueles chapeus...risos. É bem mais fácil ser homem, só alugar um fraque e tomar banho.
Unknown disse…
Preciso dizer que, se a gente estivesse com os chapéus, ia rir mais ainda! Imagina uma de nós com aquele chifre de rena da Anastácia ou Grisela? E Renata, hoje, você acha Zillers chiquérrimos porque e uma de nós.
Ah, e ainda não entendo como a Fefê consegue arrotar daquele jeito. Aquilo tudo não cabe dentro do corpinho dela. Henrique ensinou MUITO bem. O que será que ele ensinaria no caminho entre o castelo e a abadia?

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