Assim não dá...
Que dia de cão, ontem...
Como só estarei em Brasília um dia útil em janeiro, ontem fui cumprir uma tarefa que devia ser muito legal, mas não é: comprar material e uniforme escolar. Infelizmente, sou obrigada a comprar nessa livraria, porque só vendem o uniforme e os livros dessa escola lá. Há mais de 10 anos eu sou obrigada a comprar lá, e ainda não aconteceu a vez em que saio de lá satisfeita. Quando não há nenhum problema, saio injuriada pela demora e pelo péssimo atendimento. Dessa vez foi quase surreal. Para facilitar, antes de chegar lá peguei a lista e marquei tudo que queria comprar. No caminho para a área dos uniformes, deixei as listas nas mãos de uma atendente, com a seguinte explicação: quero todos os livros, todo o material coletivo e tudo que está marcado com uma setinha. Fácil de entender, não? É, demorou só uma hora e meia. Cores trocadas, coisas erradas, várias paradas para atender outras pessoas e no final..."você só pediu o material coletivo"...
Nós somos muito bobos. Pelo dinheiro que já gastei naquele lugar (e estou falando só de mim), era para ser um lugar no mínimo bonito, e é feio de doer. Deveria ter pessoas treinadas para atender, mas não tem. Um sistema que não travasse o tempo todo, mas aí já deve ser pedir demais, um sistema decente é muito difícil de se achar hoje em dia. E assim como eu, milhares de pessoas saem insatisfeitas daquele lugar, e muitas nem se dão conta disso.
E para finalizar...uma passadinha no Extra. Lotado. E com uma criança berrando que se ouvia de qualquer lugar do mercado. O menino fazia uma manha sem tamanho, e os pais tinham adotado a tática de ignorar. Sorriam para todo mundo como se nada estivesse acontecendo. A Alice não podia acreditar, estava indignada. De mão na cintura e tudo!
Gente, a tática de ignorar só se usa em casa. Em público não dá! Fim de ano, mercado lotado, menino berrando e pais ignorando é receita para desastre. Eu só me lembro de Provérbios falando que "a vara da correção dá sabedoria, mas a criança entregue a si mesma envergonha sua mãe" (29:18).
Bom, afinal eu e Alice voltamos sãs e salvas para casa, com nossas missões cumpridas e muitos desastres para contar.
Um dos meus desejos de ano novo é que mais empresários deixem de ver seus estabelecimentos somente como geradores de dinheiro, usando esses artifícios de "monopólio" e se interessem em agradar as pessoas e promover o crescimento de quem trabalha ali. E que pais e mães voltem ao Grande Manual de Instruções para educar seus filhos.
Happy New Year!
P.S.: Vai rolar segundo round do children`s delights no reveillon. Já tentou fazer? É bom por demais!
Como só estarei em Brasília um dia útil em janeiro, ontem fui cumprir uma tarefa que devia ser muito legal, mas não é: comprar material e uniforme escolar. Infelizmente, sou obrigada a comprar nessa livraria, porque só vendem o uniforme e os livros dessa escola lá. Há mais de 10 anos eu sou obrigada a comprar lá, e ainda não aconteceu a vez em que saio de lá satisfeita. Quando não há nenhum problema, saio injuriada pela demora e pelo péssimo atendimento. Dessa vez foi quase surreal. Para facilitar, antes de chegar lá peguei a lista e marquei tudo que queria comprar. No caminho para a área dos uniformes, deixei as listas nas mãos de uma atendente, com a seguinte explicação: quero todos os livros, todo o material coletivo e tudo que está marcado com uma setinha. Fácil de entender, não? É, demorou só uma hora e meia. Cores trocadas, coisas erradas, várias paradas para atender outras pessoas e no final..."você só pediu o material coletivo"...
Nós somos muito bobos. Pelo dinheiro que já gastei naquele lugar (e estou falando só de mim), era para ser um lugar no mínimo bonito, e é feio de doer. Deveria ter pessoas treinadas para atender, mas não tem. Um sistema que não travasse o tempo todo, mas aí já deve ser pedir demais, um sistema decente é muito difícil de se achar hoje em dia. E assim como eu, milhares de pessoas saem insatisfeitas daquele lugar, e muitas nem se dão conta disso.
E para finalizar...uma passadinha no Extra. Lotado. E com uma criança berrando que se ouvia de qualquer lugar do mercado. O menino fazia uma manha sem tamanho, e os pais tinham adotado a tática de ignorar. Sorriam para todo mundo como se nada estivesse acontecendo. A Alice não podia acreditar, estava indignada. De mão na cintura e tudo!
Gente, a tática de ignorar só se usa em casa. Em público não dá! Fim de ano, mercado lotado, menino berrando e pais ignorando é receita para desastre. Eu só me lembro de Provérbios falando que "a vara da correção dá sabedoria, mas a criança entregue a si mesma envergonha sua mãe" (29:18).
Bom, afinal eu e Alice voltamos sãs e salvas para casa, com nossas missões cumpridas e muitos desastres para contar.
Um dos meus desejos de ano novo é que mais empresários deixem de ver seus estabelecimentos somente como geradores de dinheiro, usando esses artifícios de "monopólio" e se interessem em agradar as pessoas e promover o crescimento de quem trabalha ali. E que pais e mães voltem ao Grande Manual de Instruções para educar seus filhos.
Happy New Year!
P.S.: Vai rolar segundo round do children`s delights no reveillon. Já tentou fazer? É bom por demais!
Comentários
Quanto à educação de filhos é difícil, ainda mais em uma sociedade em que ter filho virou "solução" para os desequilíbrios das pessoas, independentemente de a pessoa ter ao menos uma independência financeira ou uma união estável com alguém...