Pensando num título para o post não pude deixar de pensar nessa frase. Usei só para ficar legal, porque o post não é sobre a filha… A pergunta real é: "quais são as suas intenções?" Semana passada enfrentei meu maior desafio até aqui: o meu banheiro! Na quinta, dia de lavar banheiro, pedi para minha mais que fiel escudeira tirar TUDO de dentro dele, do teto ao chão, e colocar em cima da minha cama. Quase caí para trás quando vi o tudo. Rodrigo chegou para almoçar procurando um canto para dar uma descansada e teve que deitar no sofá. Lembrando do "se não souber por onde começar, comece pelo que está na sua frente", comecei. Primeiro eu ficava só mudando as coisas de lá para cá, tentando juntar coisas parecidas. Gente, será que sou acumuladora?????? Aos poucos comecei a realmente arrumar alguma coisa, mas muito devagar. Tive que parar, respirar e voltar a pensar: quais são as suas intenções? Comecei a listar mentalmente algumas: 1 - saber o que eu tenho 2 - gav...
Há um tempo Will Smith lançou um filme que foi detonadíssimo pela crítica: Collateral Beauty, traduzido como Beleza Oculta. Na tradução do título já ficou metade do sentido do filme. Caso você não tenha ouvido falar, é a história de um homem que perde a filha e fica bem pirado. Escreve cartas para o Amor, o Tempo e a Morte, que vêm responder pessoalmente. Como sempre acontece, se a crítica odeia, eu amo. O que a Morte, o Tempo e o Amor têm a dizer são pérolas preciosas. Mas a frase que dá o título ao filme não me sai da cabeça: "Certifique-se de perceber a beleza colateral". Essa frase quem ouve é a mãe de uma menina morrendo de câncer no quarto em frente. A beleza colateral. A beleza como efeito colateral da morte. Há beleza na morte? Na morte em si não vejo, mas quanta beleza vejo surgir a partir dela. Na natureza, a semente morre e nasce a planta. Na vida, as pessoas morrem e seus frutos aparecem. O processo de morte aproxima os vivos, restaura relacionamentos, dá u...
Imagem de Mihai Paraschiv por Pixabay Já perdi a conta dos dias de quarentena. Já ri horrores das piadas, brasileiro é engraçado demais. Já pirei, já decidi que minha filha se formou, tosei a cachorra, fiz bolo, fiz cortina, assustei com o presidente, aplaudi o ministro, passo horas nas redes sociais, estou numa luta feroz contra as pulgas. Cursos online? Estou fazendo 3, um na minha área e outros dois em áreas que também me atraem. Estou lendo um livro que estava querendo, lavando roupa, fazendo tudo que envolve o dia a dia de uma família. A pandemia me pegou no pulo, entre empregos: saí de um e ia começar outro, estou suspensa no ar esperando os próximos capítulos, então nem estou de home office, estou de home home mesmo. Mas parece que estou muito atrás de todo mundo. Todo mundo está arrasando nessa quarentena, menos eu. As receitas já saíram dos cadernos, as fotos dos baús, os amigos perdidos reconectados, as igrejas online, as famílias sorrid...
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